Eventos nacionais em redes sociais e físicos vêm para lembrar os mil dias, sem resposta, sobre o assassinato da vereadora e socióloga carioca, Marielle Franco

A vereadora negra do PSOL, engajada no ativismo social, bisexual e de favela se tornou um marco no rompimento de tabus e quebra de paradigmas. As mulheres que tomaram liderança na luta por Marielle defendem a necessidade de solução pra o crime, além da perpetuação de sua história.

No dia 14 de março de 2018 por volta das 21h30, Marielle e o motorista, Anderson Pedro Gomes, foram assassinados com 13 tiros dentro do carro, no centro do Rio de Janeiro, quando retornavam de um debate promovido pelo PSOL com jovens negras na Lapa. O caso noticiado em todo o mundo, gerou revolta, mesmo assim apenas dois ex-policiais militares suspeitos de perpetrar o assassinato de Marielle foram presos. Até hoje as autoridades policiais não apresentaram os mandantes dos dois assassinatos, revelaram apenas que o móvito foi político.

Em Ponta Grossa organizações e movimentos sociais convocam a realização de atos simbólicos, como colocar uma fita lilás na porta da residência. Em outras regiões, como Rio de Janeiro atividades em prol do Amanhecer por Marielle serão realizados, durante todo o dia 8.

Heryvelton Martins

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