As inscrições podem ser feitas até o dia 22 de julho pelo site da UEPG
Estão abertas as inscrições para o curso de Licenciatura em Educação Especial Inclusiva da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O curso, aprovado em março deste ano, tem como objetivo formar profissionais para docência, gestão e consultoria especializada na educação especial, para atuação no ensino especializado ou no regular.
Com duração de quatro anos, o curso terá oferta única de forma presencial no período noturno, no Centro Integrar, localizado no Campus Uvaranas da UEPG, e conta com 30 vagas. O início das aulas está previsto para agosto deste ano.
A coordenadora do curso, professora Nelba Maria Pisacco, destaca a importância da formação específica na área. “O curso visa atender demandas de formação de professores no que diz respeito aos direitos e ao processo de escolarização do público da Educação Especial”, explica. A professora esclarece que a graduação é uma proposta do Departamento de Educação por meio de um comitê multidisciplinar de docentes especializados em educação inclusiva, em colaboração com a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD) da UEPG.
O projeto é financiado pelo Programa Nacional de Fomento à Equidade na Formação de Professores da Educação Básica (Parfor Equidade), com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização de Jovens e Adultos, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação (MEC). Trata-se de um programa de formação que, de acordo com a Capes, “visa formar professores em licenciaturas específicas para atendimento das redes públicas de educação básica ou das redes comunitárias de formação por alternância, que ofereçam educação escolar indígena, quilombola e do campo, assim como educação especial inclusiva e educação bilíngue de surdos”.
Inscrições e processo seletivo
As inscrições podem ser feitas até às 17 horas do dia 22 de julho de 2024. O processo de seleção será por meio de edital especial, disponível no site da UEPG. Os critérios de classificação priorizam profissionais que já atuam no ensino, mas contemplam também qualquer pessoa que tenha concluído o ensino médio. Para preencher as vagas, os interessados não podem possuir graduação prévia em educação especial e precisam ter um currículo cadastrado na plataforma Freire. A classificação será feita a partir da análise da documentação anexada pelos candidatos.
Por Pietra Gasparini e Natália Almeida