Desde 1998, houve crescimento significativo de estudantes com Síndrome de Down matriculados na rede regular de ensino, de 200 mil passou a ser 1,18 milhão, de acordo com último censo do Ministério da Educação (MEC). Maria Izabel Collar, diretora da escola especial de Santa Fé (PR), explica a importância de que crianças com a síndrome sejam incluídas desde cedo nas escolas. “O que a gente tem visto, nos casos de síndrome de down, é um desenvolvimento muito próximo ao de crianças sem a síndrome, quando incluídos no ensino regular desde cedo”, destaca a diretora.
É fundamental que a atenção seja voltada a esses estudantes, visando a normalização e a integração de todos. O dia internacional da Síndrome de Down, é comemorado desde 2006 no dia 21 de março fazendo alusão aos três cromossomos no par de número 21 que as pessoas com Síndrome de Down apresentam (21/3), com a intenção justamente de conscientizar a sociedade. Maria Izabel ressalta a normalidade do assunto entre as crianças. “As crianças não criaram esse preconceito, elas não vivem isso, criança é criança e bora brincar juntos”, comenta.
Desde 3 de janeiro de 2016, o Estatuto das Pessoas com Deficiência (EPD) está em vigor no Brasil. Também chamado de Lei Brasileira de Inclusão, foi instituído pela lei nº. 13.146 no dia 6 de julho de 2015, após mais de 12 anos de tramitação no Congresso Nacional. Maria Izabel também destaca a importância não só da inclusão, mas também da formação dos profissionais que vão receber as crianças, não só em nível comportamental, mas também de aprendizagem. “O professor tem que ser qualificado sim, tem que entender sobre a síndrome, tem que estar pronto para oferecer um pedagógico de qualidade para esse aluno”, explica.
Imagem: Reprodução site “Movimento Down”