Em entrevista para o Elos, a pesquisadora explica sobre a crescente onda de jovens neonazistas e fascistas
Apologia ao nazismo e ao racismo estão sendo praticados cotidianamente nos espaços públicos, como foi o caso que ocorreu no mês passado na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) envolvendo calouros do curso de Jornalismo. Foi dununciado à Pró Reitoria de Assuntos Estudantis- Prae UEPG troca de mensagens de cunho racista e nazista em um grupo de Whatsapp, durante um evento no campus central. Não foi a primeira vez que estudantes da UEPG foram denunciados por esses crimes, situação similar aconteceu no segundo semestre de 2022 envolvendo alunos do curso de Agronomia.
Além de Ponta Grossa, o caso mais recente de discursos de cunho nazista no Paraná envolve alunos do curso de Direito da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba. A equipe de reportagem do Elos entrevistou a professora do Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Glenda Cristina Valim de Melo. Ela pesquisa sobre performatividade de raça e interseccionalidades e explica as crescentes ondas de jovens neonazistas e fascistas no contexto brasileiro. Confira a entrevista em áudio:
Elos: Qual a relação da construção histórica racial do Brasil com os movimentos neonazistas e racistas?
Glenda:
Elos: Como os discursos políticos que naturalizam a violência repercutem entre os jovens?
Glenda:
Elos: Quais espaços as pessoas utilizam para apologia ao nazismo e racismo? Existe um tipo de linguagem?
Glenda:
Elos: Como está o papel das entidades e coletivos que lutam contra o preconceito?
Glenda:
Por Alex Dolgan