Parada LGBTQIA+ dos Campos Gerais celebra orgulho de forma remota

Em comemoração ao mês do orgulho LGBTQIA+, a equipe da Parada LGBTQIA+ dos Campos Gerais organizou o Festival Parada em Casa, que aconteceu remotamente pelo segundo ano consecutivo no último domingo (04), no canal do youtube da organização. O evento teve atrações musicais, performáticas e participações político-militantes. 

O festival contou com a apresentação da Drag Queen Cindy Cindy: “Como em todos os anos, superamos as adversidades e entregamos um projeto lindo. Tenho muito orgulho de estar apresentando esse evento por mais um ano”, comentou a artista. Estreando as atrações artísticas da edição, Allan Machado realizou uma apresentação de pole dance ao som de “Brazil” – Iggy Azalea e Gloria Groove. 

No decorrer da tarde houve apresentações performáticas das Drag Queens Flora Wonder, Charlie, Mada Freedom, Thorn Moon, Helamã, Morgana Firebomb e da apresentadora do evento Cindy Cindy. Apresentações musicais aconteceram com Felipe Aretz, ROMAN0V, Vicco, DJ Nan e a dupla de DJs Mari e Layla. A estreia do primeiro episódio da minissérie Perdidas na Loucuragem, de Jullie San Fierro e Veronica Illusion, também aconteceu na Parada.

A presença militante teve como representantes três organizadores do evento, Profª Lucimara, Profª Kassiane e Guilherme Portela, além da primeira vereadora trans de São Paulo, Erika Hilton e da representante do Coletivo do PSOL de PG, Josi Kieras. Eles destacaram a importância da representatividade numa cidade conservadora como Ponta Grossa, como também lembraram de se organizar enquanto movimento de resistência e sobretudo como um movimento político que deve tomar seus espaços de direito. A deputada estadual Mabel Canto e a vereadora Joce Canto também participaram da Parada demonstrando apoio ao evento e à comunidade LGBTQIA+.

A parte emotiva ficou por conta de Aleff Francisco, que apresentou em duas partes o documentário As Cores do Amor, retratando o amor e a aceitação, ou não, da família dos participantes. A Comissão da Diversidade Sexual e Gênero da OAB-PG também trouxe histórias da dificuldade de aceitação e compreensão das suas sexualidades de Thaís Boamorte, Tony Reis, Daiane San Pietro e de Márcia Rodrigues. O festival encerrou com história do local onde ocorreu a transmissão da Parada, o Cine-Teatro Ópera, e com um discurso de resistência enquanto minoria e de protesto contra a gestão da pandemia de Covid-19 do atual Governo Federal.

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