Projeto que incentiva a economia solidária completa 18 anos

A Incubadora de Empreendimentos Solidários (IESOL UEPG) completa 18 anos em 2023. O projeto, que tem o intuito de incentivar a economia solidária, busca auxiliar e dar autonomia aos grupos para que não fiquem dependentes da Incubadora. “Buscamos dar o apoio necessário aos grupos, porém eles precisam tomar as suas próprias decisões”, explica Manuela Salau Brasil, economista e socióloga fundadora da IESOL. 

 

A Incubadora é um programa de extensão da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) que já apoiou diversos grupos e movimentos sociais. Segundo Manuela, estar dentro da Universidade traz algumas facilidades na execução dos projetos da Incubadora. “A vantagem de estar numa universidade é receber auxílio de vários cursos”, declara.

A primeira Incubadora criada no Brasil foi na Universidade Federal do Rio de Janeiro em 1996. No Paraná são oito Universidades Estaduais com o projeto de Economia Solidária que fazem parte da Rede de Incubadoras Universitárias de Apoio e Fomento à Economia Solidária do Paraná (RIU).

 

A Associação dos Campos Gerais de Jardinagem, que prestava serviços à Prefeitura de Ponta Grossa na limpeza de jardins no entorno da cidade, e a Associação de Feirantes de Economia Solidária, que reúne feirantes com produtos como artesanato, bijuterias, verduras orgânicas, bolsas de lonas e etc, foram incubados em 2019 no programa de economia solidária. Joaquim Pinheiro, de 70 anos, é feirante e está no projeto da IESOL há 12 anos. “A incubadora sempre nos deu apoio com material e oportunidade de trabalhar”, relata.

 

Em comemoração aos 18 anos, o projeto realizou  uma série de eventos. No dia 26 de setembro ocorreu uma mesa redonda sobre “Governança e cidades inteligentes” e o lançamento do livro “Mulheres catadoras de materiais recicláveis”, produzido pelo IESOL. No dia 27 o projeto realizou uma roda de conversa sobre Educação Ambiental e Economia Solidária no auditório do Setor de Ciências Sociais Aplicadas na UEPG. A programação encerrou à tarde com o clube de trocas e a exibição de um documentário com café solidário no bloco B, seguidos de uma roda de conversa sobre o livro e e-book com as experiências das catadoras.

 

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