O movimento da mídia está em favor da mulher?

Mais uma vez o feminicídio foi tema de reportagens na emissora de televisão local RPC TV, dessa vez mostrando a quantidade de casos e como eles são repercutidos entre a população. Na reportagem exibida no telejornal Paraná TV, a abordagem dos dados é interessante, como por exemplo, o fato de atualmente existirem mais de 7000 mil processos de agressão contra mulheres em Ponta Grossa, 205 pedidos de medidas protetivas e 747 medidas efetivadas em 2017.

​Outro ponto a ser destacado pela abordagem da matéria, é como as fontes desmistificam dizeres como ‘tal mulher que gosta de apanhar’. Colocando em discussões estas frases ditas pelas pessoas, explicando que o que mantém a mulher por perto é o medo de que as ameaças se concretizem. Desde 2015, 14 feminicídios foram registrados, segundo a reportagem.

​A mídia local passa claramente por um momento em que tenta conscientizar a população em geral, que a vítima nunca é culpada. Esta é uma questão relevante na medida em que é necessário questionar-se sobre as atitudes do agressor. Há um movimento positivo de empoderamento e proteção das mulheres, entretanto ainda é necessário mais com um assunto de tanta importância.

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