Conselho do Direito das Mulheres Elege Novas Integrantes

Conferência aconteceu no mês de março e posse das eleitas foi no dia 8 de abril

 

   A Conferência do Direito das Mulheres aconteceu no campus central da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no dia 21 de março, com o objetivo de debater as políticas públicas para o combate da violência contra as mulheres na cidade. 

A mesa foi composta pela, presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Mulher, Camila Sanches e secretária municipal da Família e Desenvolvimento Social e presidente da Fundação de Assistência Social de Ponta Grossa (FASPG), Tatiana Denise Belo, além da prefeita Elizabeth Schmidt e o reitor Miguel Sanches.

    O Conselho dos Direitos da Mulher já existia em períodos anteriores, mas só foi formalmente instituído por lei a partir de 2019 com caráter construtivo, que planeja, formula e indica para outros setores da gestão pública a maneira como as políticas devem acontecer.

   As novas conselheiras eleitas foram a professora e jornalista Karina Janz, como representante do sindicato dos docentes da UEPG; e a doula Juliane Carrico, que foi eleita para representar o coletivo de doulas que passa a integrar o Conselho, oportunidade de gerar debates sobre o assunto. Após suas posses, no dia 8 de abril, em reunião com o conselho no prédio da Fundação de Assistência Social, elas contaram um pouco sobre seus objetivos para atuar no conselho, sobre a importância dos seus cargos e como pretendem ajudar as mulheres do município.

   Karina comenta que um dos seus principais objetivos atuando nesta nova gestão  é melhorar a comunicação e ter uma maior publicidade com as futuras ações feitas, através de uma comissão de comunicação e mobilização. Dessa forma, serão realizadas atividades de formação para qualificar o Conselho, como também aprimorar a comunicação interna da gestão. Além disso, ela ressalta que a intenção é que diferentes setores da sociedade também saibam sobre a organização e atividades. 

   Em entrevista, Juliane fala sobre a importância da representatividade do Coletivo de Doulas fazer parte do Conselho pela primeira vez e como ela se sente fazendo esse papel. “Ser representante do Coletivo de Doulas de Ponta Grossa é reforçar a importância de abordar temas como a violência obstétrica e a depressão pós parto, por exemplo. Me sinto com uma grande responsabilidade de poder levar as pautas das gestantes, puérperas e das mulheres que não optaram por ter filhos, mas também com o sentimento de que temáticas desse recorte dentro dos direitos da mulher poderão contar com a nossa voz”, diz. 

   As reuniões do Conselho são abertas ao público que tiver interesse em acompanhar as pautas abordadas. Elas acontecem uma vez por mês, às terças-feiras, no período da tarde, no prédio da Fundação de Assistência Social.    

    

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