Estudantes apresentam os resultados das pesquisas desenvolvida ao longo do ano sobre direitos humanos
No próximo dia 14, iniciam as apresentações do XXIX Encontro Anual de Iniciação Científica, o EAIC. No evento, integrantes do projeto de extensão Direitos Humanos, Jornalismo e Formação Cidadã Alex Daniel Dolgan, Maria Eduarda de Oliveira e Thais de Lima Silva apresentarão trabalhos com temática de direitos humanos, resultado de um ano de pesquisa.
Os três são estudantes do ensino médio e participam pela primeira vez do Encontro Anual de Iniciação Científica Júnior, dentro da programação do EAIC, porém destinado a alunos e alunas de escola pública e que desenvolvem atividades de iniciação científica júnior.
A estudante Thais Silva apresenta na segunda-feira, 14, o trabalho “Jornal Escola, Jornalismo e Formação Cidadã”, sob orientação da professora Paula Melani Rocha, conta que descobriu o projeto de extensão através da escola que cursa o ensino médio. “Minha pesquisa e interesse é na área da diversidade, respeito e estudo dos nossos direitos. Eu entrei no Elos através do colégio Estadual Regente Feijó e com a ajuda de uma professora”, lembra Thais.
A estudante Maria Eduarda apresenta no dia 15 a pesquisa “As Mídias Digitais Na Difusão De Conteúdos Sobre Direitos Humanos: Monitoramento e Análise do Projeto de Extensão Elos” sob orientação da professora Karina Woitowicz. Ela lembra que ainda não tinha tido nenhuma experiência com pesquisa científica, porém o processo foi bom para a aprendizagem. “O processo de pesquisa foi realizado com calma até porque não tinha tido nenhuma experiência com produção científica. Na criação tive que juntar várias informações relacionadas às redes sociais do ELOS”.
As apresentações deste ano acontecerão diferente dos outros anos. Em razão da pandemia do Covid-19 as mesas serão de forma remota e transmitidas pelo canal da oficial UEPG no Youtube. Para conferir, clique neste link.
As políticas de cotas são um direito garantido por lei, que deve ser utilizado e acima de tudo, respeitadas!
A Lei de Cotas entrou em vigor em 29 de agosto de 2012, a qual reserva no mínimo 50% das vagas das Instituições de Ensino Superior para estudantes de escolas públicas. Com isso, garante que as vagas sejam preenchidas por candidatos autodeclarados pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência. Mesmo com uma década de existência, o conhecimento desse direito não chega a todos amplamente.
Confira a produção de Leriany Barbosa e Valéria Laroca sobre os relatos de estudantes da UEPG da importância das políticas de cotas no acesso às universidade públicas. Um direito adquirido que deve ser reconhecido.
Confira neste vídeo como as políticas de cotas funcionam, a partir do percentual de vagas para cada tipo de candidato ou candidata na UEPG.
Publicação feita por Catharina Iavorski, Leriany Barbosa e Valeria Laroca, em parceria com a Pró-Reitora de Assuntos Estudantis da Universidade Estadual de Ponta Grossa – PRAE/UEPG
Foi divulgado em 13 de abril pelo governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior, um conjunto de ações direcionadas às escolas estaduais. Dentre as ações, inserir policiais dentro de colégios e também instalação de câmeras de monitoramento.
O presidente da APP Sindicato- Ponta Grossa, Tércio Alves, afirma que o movimento sindical é contra a presença de policiais dentro das escolas, pois para ele, o problema não está dentro das escolas, mas sim no entorno dela.
Já para a professora Maria Antonia Marçal, o policiamento não é a solução ideal. Para ela, há agentes dentro das escolas que devem ser combatidos como situações de violência e bullying. É através de um acolhimento e atendimento psicológico que é possível prevenir que haja incidentes futuros que possam afetar a sociedade e colocar em risco a comunidade escolar.
A defasagem salarial da categoria atinge 42%, que significa o não pagamento de três salários
Contra a defasagem salarial, professores da Universidade Estadual de Ponta Grossa/UEPG iniciam greve a partir do próximo dia 15 (segunda-feira). A categoria se posicionou, principalmente, pelo respeito à Lei da data-base e contra a proposta de reajuste de 5,79% nos salários anunciado pelo governador Ratinho Jr. (PSD). A defasagem salarial da categoria atinge 42% desde o ano de 2016, o que representa o não pagamento de cerca de três salários ao ano. A decisão da greve foi tomada em assembleia realizada nesta quarta-feira (10) no Campus Central da UEPG.
O anúncio do reajuste a ser pago a partir de agosto feito pelo Governo Estadual foi apresentado como uma medida para atender às demandas dos professores. Esse anúncio foi recebido com frustração e indignação pelos docentes tanto pelo valor pago quanto pela data do final de julho para implementação, como foi apontado pelos professores durante a Assembleia. “Não tem mais condição de flexibilizar essa data e jogar para frente, a greve é a única maneira dos trabalhadores forçarem os governos que não respeitam os direitos dos trabalhadores”, destaca Sérgio Luiz Gadini, presidente da diretoria provisória do Seção Sindical dos Docentes da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Sinduepg).
O anúncio do reajuste a ser pago foi recebido com frustração e indignação pelos docentes | Foto: Alex Dolgan
A categoria alega que a data-base para o pagamento era até o dia 1° de maio e o aumento proposto é insuficiente para compensar as perdas salariais acumuladas ao longo dos últimos anos, o que reflete a não valorização da categoria. A professora do departamento de Educação, Carina Alves da Silva Darcoleto, aponta as implicações causadas pela precariedade do trabalho. “Não tem conversa e não tem negociação, mas tem nós professores com condições precárias de trabalho. Nossa categoria está adoecendo pelo trabalho árduo com excesso de carga horária, sem perspectiva de carreira e sem o reajuste salarial. Não temos outra solução a não ser pela greve”, afirma Carina.
Os sindicatos dos professores universitários reivindicam um reajuste salarial que seja condizente com a importância do trabalho realizado pela categoria e que contemple as perdas acumuladas nos últimos anos. “Esse reajuste é um desrespeito aos professores, foram 4 anos e 4 meses de tentativas de diálogo com o governo. Então não foi por falta de diálogo com os sindicatos”, afirma o presidente do Sinduepg. Além disso, os professores durante a assembleia enfatizam a necessidade de melhorias significativas nas instituições de ensino superior para as condições de trabalho dos professores.
Foto: Divulgação ANDES
Greves
O posicionamento dos professores universitários contra o reajuste salarial anunciado pelo governador Ratinho Jr. ocorre por todo o Paraná. As paralisações refletem a insatisfação generalizada com a defasagem salarial enfrentada pela categoria. Desde março, sete universidades estaduais aprovaram o indicativo de greve.
A Universidade Estadual de Londrina (UEL), no norte do estado, entrou em greve com tempo indeterminado desde a primeira semana de maio. A decisão foi aceita pela categoria após ampla maioria de votos durante a Assembleia Geral do Sindiprol/Aduel no dia 4. Outras instituições estaduais a iniciar a greve foram a Universidade do Oeste do Paraná (Unioeste) e a Universidade do Paraná (Unespar) que aprovaram a greve a partir do dia 15. A Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) também decidiu pela greve a partir do dia 15 durante assembleia no dia 10.
Das sete instituições que aprovaram indicativo de greve, falta a decisão da Universidade Estadual de Maringá (UEM) que ocorre no dia 11 e a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), que marcou assembleia para o dia 17.
Com a deflagração da greve, ficam suspensas as atividades letivas em todas as instituições. Somente os serviços e atividades essenciais devem ser mantidos nas universidades paranaenses.
A jornalista Aline Rios, formada pela UEPG, é diretora do Sindicato de Jornalistas do Paraná. Atuando há dez anos no movimento sindical, ela comenta sobre os dados de violência a profissionais jornalistas no mercado de trabalho em regiões brasileiras, e também orienta o que o jornalista deve fazer em caso de violência.
As marcas do dia 29 de abril ainda permanecem na memória dos educadores
Para relembrar o massacre de 2015 e pedir paz nas escolas devido às ameaças de ataques, professores da rede pública de ensino realizaram um ato, no último dia 29 de abril
“Minha pele parecia estar derretendo devido ao gás que soltaram. Quando lavei o rosto e vi que ele estava inteiro, me acalmei, mas ardia muito”. Esse é o relato da professora Verônica Castro, lembrando como foi estar no massacre do dia 29 de abril de 2015, contra professores da rede estadual do Paraná.
Para relembrar o massacre de 2015 e pedir paz nas escolas devido às ameaças de ataques, professores da rede pública de ensino realizaram um ato, no último dia 29 de abril. Em Ponta Grossa, a concentração foi em frente ao terminal central da cidade. Além do pedido de paz e de rememorar o que ocorreu há oito anos, foram reivindicadas outras pautas como a revogação do novo ensino médio, reajuste salarial e a rejeição da presença policial no ambiente escolar.
A professora e integrante da diretoria da APP-Sindicato do Núcleo de Ponta Grossa, Rosângela de Anhaia, ressalta que o movimento é pela paz. “Não é com a polícia e nem com armas que vamos resolver esse problema. Estamos em um momento de desarmamento. Tem que haver diálogo e formação, precisamos instruir a juventude”.
Foram reivindicadas outras pautas como a revogação do novo ensino médio, reajuste salarial e a rejeição da presença policial no ambiente escolar.
Rosângela explica que a formação é o alinhamento e o trabalho com a juventude por meio de movimentos sindicais para chamá-los para a luta e que ela pode ser feita por parcerias com a Universidade, as escolas, disciplinas de Filosofia e Sociologia e entidades sindicais.
Em relação à reforma do Ensino Médio, o Sindicato se demonstrou contrário. Rosângela diz que as escolas públicas não têm estrutura para manter esse tipo de ensino. “Não é um Ensino Médio para as escolas públicas e para os filhos dos trabalhadores. É para a escola privada e para a elite”.
A professora Verônica Castro concorda com Rosângela e ressalta que o novo modelo de Ensino Médio não é capaz de fornecer a preparação necessária para os alunos. “O novo Ensino Médio não prepara nosso aluno para nada. É fora da realidade das nossas escolas públicas. Nós esperamos que haja uma discussão com todos os setores envolvidos para repensar, analisar e rever [essa reforma]”, frisa.
Mais um ponto exposto na manifestação foi a reposição salarial para os servidores públicos. Verônica Castro relata que os salários não aumentaram e o governo atual promete pagamento de data base em agosto. Ela também destaca que os professores estão trabalhando mais, sendo mais cobrados e sem conseguir formar os alunos como antes. “Essa “plataformização” está acabando com os professores que estão cansados e com os alunos que estão se sentindo impotentes”.
Os livros da “Coleção Retomadas” trazem os conhecimentos, as experiências e os sentimentos dos povos indígenas
Foto: Alex Dolgan
O livro Wayrakuna foi organizado por Arlete M.Pinheiro Schubert Tupinambá e Miguelina Lopes Tupinambá Bárbara Nascimento Flores Borum-Kren
O Coletivo de Estudos e Ações Indígenas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Ceai-UEPG) lança a “Coleção Retomadas” com 10 obras literárias escritas por escritores e escritoras indígenas. Os livros, de modo geral, trazem os conhecimentos, as experiências e os sentimentos dos povos indígenas que vivem no território nacional para integrar a literatura indígena desenvolvida no país. Durante o evento Abril Indígena, as obras foram lançadas e disponibilizadas gratuitamente em forma de e-book, com diversidade linguística entre Kaingang, Guarani e Português , além de inglês, francês e espanhol.
Bárbara Nascimento Flores Borum-Kren, uma das organizadoras do livro “Wayrakuna: Polinizando a vida e semeando o Bem Viver”, presente na coleção, ressalta o preconceito e apagamento dos povos originários nas escolas e na sociedade como um todo e a importância de que ter espaço para se expressar é uma conquista diante da realidade atual. “Percebo que as universidades, a educação como um todo, não estão preparadas para a gente, primeiro pela quantidade de estudantes indígenas, segundo pela falta de professores indígenas”. O livro Wayrakuna também foi organizado por Arlete M.Pinheiro Schubert Tupinambá e Miguelina Lopes Tupinambá e contou com a participação de mais 10 autoras.
Com apoio do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem, Pró-Reitoria de Assuntos Administrativos e Reitoria da UEPG, a Coleção Retomadas foi pensada para divulgar o pensamento dos povos originários e organizada durante dois anos pelos membros do Ceai. Os próprios membros do coletivo reuniram as 10 obras e produziram a coleção que deve ser distribuída fisicamente aos membros das comunidades, de acordo com o planejamento dos autores e autoras.
Foto: Alex Dolgan
Os livros, de modo geral, trazem os conhecimentos, as experiências e os sentimentos dos povos indígenas
A proposta do conjunto de livros não é ser comercial, mas sim de oferecer um retorno para as comunidades dos povos originários, como explica a professora membro do Ceai, Letícia Fraga, do Departamento de Estudos da Linguagem do curso de Letras. “Quando você vai em uma escola indígena, não tem livros específicos de ensino de línguas indígenas, da história pela percepção indígena. Desta forma, a coleção nasceu com o objetivo de diminuir essa lacuna e ajudar a ter mais literatura escrita por indígenas”. Letícia Fraga ainda afirma que é um meio da comunidade indígena falar sobre suas próprias lutas e vivências, “servem para a gente se dispor a aprender o que não aprendemos. A nossa sociedade vai centralizar sempre no homem branco, cis, hetero, cristão”.
Obras:
Wayrakuna: Polinizando a vida e semeando o Bem Viver. Organizadoras: Arlete M.Pinheiro Schubert Tupinambá, Bárbara Nascimento Flores Borum-Kren e Miguelina Lopes Tupinambá
Alienindi: Os Portais do Mundo. Escritor: Felipe Coelho Iaru Yê Takariju.
Rituais dos Mortos. Escritor: Florêncio Rekayg. Disponível em Kaingang, Português, Espanhol, Guarani, Inglês e Francês.
A Lenda do Fogo. Escritor: Florêncio Rekayg. Disponível em Kaingang e Português
Descolonizando Metodologias: Éticas e Práticas de Pesquisadores Indígena. Escritores: Alexandre Kuaray de Quadros, Almir Henôri Abtsi’re, Antônio Luiz Wa, Caetano Tserenhí Ru Moritu, Eneida Brupahi Xerente, Felipe Coelho Iaru Uê Takariju, Gilson Ipaxi’awyga Tapirapé, Iranildo Arowaxeo’i Tapirapé, José Uratsé Aihè’di, Regina Aparecida Kosi dos Santos
Universidade Território Indígena. Escritora: Géssica Nunes Guarani Nhandewa
Coronavírus nas Aldeias. Escritores: Olívio Jekupé e Jovina Renh Ga
A Marcha das Mulheres Indígenas. Escritora: Jovina Renh Ga, Disponível em Kaingang, Português e Guarani
Wúpy Taowá: Vestindo-se de linguagem. Escritora: Merremii Karão Jaguaribaras
Lembranças de Lutas e Saudades. Escritor: Alzemiro dos Santos Kaingang. Disponível em Kaingang e português.
No dia Internacional da Liberdade de Imprensa, 3 de maio, o portal Catarinas juntamente com a plataforma “Nem presa, Nem morta”, lançam o guia “Boas práticas de cobertura feminista sobre aborto no Brasil”, com o objetivo de conscientizar e orientar acerca do trabalho jornalístico com temáticas ligadas ao aborto e direitos reprodutivos.
Dentre as orientações inclusas no guia, está o norteamento correto no momento de contato com fontes, como forma de preservar a fonte e também o profissional em uma conduta livre de riscos. Além disso, o guia aborda questões relacionadas ao tratamento da temática do aborto com responsabilidade, citando exemplos práticos para iliustrar os conceitos, bem como trazendo dicas de segurança no mundo digital e jurídico.
O projeto é uam realização da plataforma Nem Presa Nem morta, em parceria com o Portal Catarinas e o apoio do Instituto de Bioética, Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, Coletivo Margarida Alves e Cladem.
O painel “Territorialidades Femininas e Feministas: Existências e Resistências” foi realizado em 20 de abril no grande auditório da UEPG. O painel contou com a presença de lideranças femininas como Liliane Cardoso, presidenta da Associação das Comunidades Quilombolas Rurais de Castro, Jovina Renhga, fundadora da primeira tribo indígena urbana de Curitiba e da região Sul, a pesquisadora e professora Mara Rovida que comentou sobre o jornalismo de periferia e a diretora do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Paraná, Aline Rios. Ouça a matéria na íntegra.
Moradores da tribo Kakané Porã falam sobre resistência e as dificuldades enfrentadas
Foto: Gabriela Oliveira A liderança indígena Jovina Renhga e o escritor de literatura nativa há 37 anos Olívio Jekupé estiveram na Universidade Estadual de Ponta Grossa para dialogar acerca de suas vivências na última quinta-feira (20).
Durante o oitavo Colóquio Mulheres e Sociedade, realizado no auditório da UEPG, Jovina Renhga destacou a importância do território e relatou viver em dois mundos: a tribo indígena tradicional em que nasceu e a primeira tribo indígena urbana de Curitiba e do Sul do país: a Kakané Porã, que foi fundada por ela e por alguns de seus familiares. Na tribo urbana, há três povos: Kaingang, Guarani e Xetá.
Ela explica que, nos territórios indígenas, cada povo tem a sua língua, a sua culinária, a sua maneira de fazer artesanato. No território Kaingang há muito trabalho relacionado a cestaria porque os cestos possuem um grande valor. Porém, os indígenas são discriminados quando estão tentando vendê-los.
Renhga ainda ressaltou a relevância da natureza para os indígenas. “É muito importante falar de território qua ndo vai entrar na mata. Você bate palma três vezes e pede licença porque é um lugar sagrado”, diz.
No período da tarde, Olívio Jekupé participou de uma entrevista coletiva no laboratório de telejornalismo da UEPG e relatou o apagamento indígena na literatura. “Já escreviam sobre nós. Estão desde 1500 escrevendo sobre nós, mas no pensamento deles [pessoas não indígenas]. Por isso, a literatura nativa é importante para conscientizar a sociedade porque o que sabem é o preconceito criado sobre nós [indígenas]”, pontua.
O preconceito também existe em relação aos livros escritos por indígenas. “Sou escritor [de literatura nativa] há 37 anos e 24 livros publicados. Não ganhei e nunca vou ganhar um prêmio porque eu sou indígena”, afirma Olívio.
Ele ainda conta que o seu sucesso é muito maior internacionalmente e que, devido a falta de reconhecimento nacional, criou a sua própria editora: a Jekupé.
Foto: Gabriela Oliveira
Jovina e Olívio reforçam que é necessário desconstruir o estereótipo criado acerca dos indígenas a fim de que haja maior valorização e divulgação dos trabalhos e maior respeito à cultura, pois há rótulos atribuídos erroneamente a eles devido ao preconceito e à ignorância.