Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.
Reportagem: Amanda Martins e Lucas Ribeiro Edição: Daniela Valenga Professores responsáveis: Cíntia Xavier e Marcelo Bronosky
Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
Imprensa: A veiculação deste boletim é livre e gratuita, desde que mantida sua integridade e informados os créditos de produção.
Com as baixas temperaturas do inverno, a prefeitura de Ponta Grossa abre os Ginásios para abrigar moradores de rua. O inverno chegou com baixas temperaturas na cidade, atingindo marcas negativas e a população de rua fica mais vulnerável. No dia 22 de junho, um morador de rua acabou não resistindo ao frio e morreu. A prefeitura decidiu ceder o espaço dos Ginásios para acolher moradores de rua durante a noite. Os espaços permanecem abrem às 20h e fecham às 8h da manhã, de segunda a domingo, desde do dia 11 de junho.
Atualmente Ponta Grossa conta com 110 pessoas que residem nas ruas, segundo a Fundação Municipal de Assistência Social. Além de abrir os locais, a prefeitura de Ponta Grossa também está doando cobertores, mantas, agasalhos e comida.
Qualquer morador de rua pode ir no Ginásio de Esportes Zucão, no bairro Nova Rússia, onde será recebido com álcool em gel, máscara, kit alimentação, kit higiene pessoal. Além de cobertores e colchão e será feito o encaminhamento.
O Serviço Especializado em Abordagem Social, ligado à Fundação Municipal de Assistência Social (Faspg) também forneceu um telefone de contato, o qual pode ser usado para informar o local onde o morador de rua se encontra, para as autoridades lhe oferecerem abrigo.
O telefone para contato é 42 98872-3820. A Faspg também reiterou a importância de não passar trotes, caso contrário pode causar lentidão e transtornos.
Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.
Reportagem: Daniela Valenga Edição: Eder Carlos Professores responsáveis: Cíntia Xavier e Paula Rocha
Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
Imprensa: A veiculação deste boletim é livre e gratuita, desde que mantida sua integridade e informados os créditos de produção.
Para comemorar o mês do orgulho LGBTQIA+, acontece, nesse domingo, 04 de julho, o Festival Parada em Casa dos Campos Gerais. O evento será online e contará com performances artísticas, shows musicais e sorteios temáticos. A transmissão ocorrerá nos canais oficiais da Parada Cultural do LGBTQIA+ dos Campos Gerais a partir das 15h.
O Festival, que terá a apresentação da Drag Queen Cindy Cindy, trará a performance das Drag Queens Flora Wonder, Helamã, Charlie, Morgana Firebomb, Manda Freedom, Thorn Moon, Julie San Fierro e Veronicka Illusion. O DJ set terá a presença de DJ Nan e da dupla Layla e Mari. Haverá também a apresentação do cantor Felipe Aretz e de Allan Machado com performance de pole dance. Por fim, Romanov e Vicco, que já estiveram presentes em Festivais passados, prometem entregar muito em apresentação musical nesta edição.
Ao final da live acontecerá o sorteio de prêmios relacionados ao tema. As instruções podem ser conferidas nas redes sociais oficiais do evento. Vale lembrar que para além de lazer, os eventos de orgulho LGBTQIA+ são atos políticos de resistência, assim, é importante prestigiar e fazer parte dessa luta!
Imagem: Reprodução Parada Cultural LGBTQIA+ dos Campos Gerais.
Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.
Reportagem: Ana Barbato Edição: Daniela Valenga Professores responsáveis: Karina Woitowicz e Rafael Kondlatsch
Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
Imprensa: A veiculação deste boletim é livre e gratuita, desde que mantida sua integridade e informados os créditos de produção.
“Desde 2009, o povo Pankará luta contra esse empreendimento em nosso território. Uma central nuclear de 6 reatores nucleares a ser instalada às margens do Rio São Francisco em nosso município. Isso é uma invasão de nossos territórios, de nosso povo”.
Confira a participação de Sandriane Pankará, da Organização da Juventude Indígena Pankará, no município de Itacuruba, em Pernambuco, no 7º Colóquio Mulher e Sociedade, realizado pelo grupo de Pesquisa e Gêneros, do Mestrado em Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), nos dias 26 a 28 de junho de 2021, de forma remota. Parte da fala de Sandriane Pankará foi ar na Rádio Comunitária Princesa, na manhã desta quinta-feira, 1º/07, através do Democracia & Direitos Humanos e você acompanha também nas redes sociais do Curso de Jornalismo da UEPG
Democracia & Direitos Humanos é um projeto de extensão ligado à Agência de Jornalismo, do Curso de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa, em parceria com a Rádio Comunitária Princesa (FM 87,9 e internet).
Locução: Isadora Ricardo
Professores responsáveis: Hebe Gonçalves e Sérgio Gadini
Uma tentativa de escrever um perfil jornalístico à distância
Acho importante destacar que esse perfil aconteceu à distância, em uma conversa virtual realizada via chamada de vídeo, então talvez alguns detalhes – que só são possíveis notar na presencialidade – tenham ficado de fora. Mas me comprometo aqui, que por meio das minhas pesquisas e entrevistas, traçarei um perfil fiel à figura de Sandriane Pankará. Marcamos a chamada para uma noite de quinta-feira, porque ela trabalha como professora durante o dia. O clima aqui no Paraná era de frio e geada, enquanto do outro lado da tela, presenciava uma noite fresca e úmida no interior de Pernambuco.
Gostaria de começar apresentando Sandriane com as três características que ela gosta e costuma usar para descrever ela mesma: Mãe, Líder Jovem e Professora. “Eu acho que é importante a gente dizer o meio em que estamos vivendo. Eu sou mãe, líder jovem e professora. É importante frisar que eu vivo isso no meu cotidiano”, comenta com tom de orgulho e também de reivindicação sobre a sua trajetória. Sandriane Lourenço, 26 anos, conhecida como Sandriane Pankará – nome do seu povo indígena que se encontra no território do Serrote dos Campos em Pernambuco – professora na Escola Estadual Indígena Luiz Pereira Leal, localizada no município de Itacuruba, e mãe da pequena Dandara, 4 anos. Essas características vão além de apenas adjetivos, elas permitem que Sandriane entenda a sua vocação em nosso mundo, elas fazem parte de tudo aquilo que ela acredita e luta, é o seu lugar de fala.
Sandriane tornou-se líder há pouco tempo, desde 2016, “na minha comunidade sempre estive como uma adolescente, jovem e participativa”, conta. Apesar da sua vocação nata para a militância, existia um certo receio em se autodenominar Líder, até que depois de várias participações em nome da sua comunidade, a própria Cacique de Sandriane a definiu com líder jovem e ela foi se acostumando com a ideia. “Eu gosto do jovem porque eu estou nesta fase da juventude, e a gente sabe que apesar de ser um momento bem prazeroso e bem agitado, ele vai passar rápido, quando a gente perceber já passou essa fase da juventude”, desabafa. Logo em seguida, ela já reflete sobre o seu pensamento e conclui que para a sua comunidade não existe restrição para ser jovem, eles possuem a liberdade de se autodenominar para o grupo a qual eles querem pertencer.
Mesmo que recente, a trajetória de Sandriane Pankará como líder jovem indígena, já traçou várias disputas em espaços de poder, como a sua candidatura para vereadora do município de Itacuruba – PE em 2020. A corrida eleitoral começou com grandes esperanças para a vitória, sendo ela a candidata com maior intenção de voto do Partido dos Trabalhadores (PT). “Eu comecei a entender a importância de ocupar todos os espaços públicos para reivindicar as políticas públicas para defender os interesses dos povos indígenas e da juventude”, comenta Sandriane. Por meio da participação em movimentos como a Comissão da Juventude Indígena de Pernambuco (Cojipe), Sandriane passou a enxergar a importância de ter voz ativa na política. Porém por falta de oportunidade de escolhas, como ela mesma disse, ela teve a dificuldade de acompanhar a política do interior. “Eu sofri bastante ataque, porque quando eu acredito em uma coisa que seja verdade eu a defendo. (…) Eu sou indaguenta de um modo de ser gasturado que eu mesma reconheço. (…) As pessoas precisam urgentemente de uma educação política”, conta sobre porque perdeu essa eleição, por causa da falta de perspectiva da população e também a compra de votos da política do interior.
Sandriane Pankará
A sua relação com o feminismo veio da figura materna, “eu sou uma mulher que admira muito as mulheres, desde antes de me tornar uma liderança jovem, eu sempre senti que as mulheres são inteligentes e que tem uma flexibilidade de ocupar qualquer lugar e fazer qualquer coisa e muito bem”, explica. Essa referência de ser mulher vem da sua mãe, a qual a inspira com a sua força de conquistar e passar obstáculos e também da sua resiliência constante nas suas batalhas, “ela consegue sorrir e conviver sem transparecer os problemas”, descreve. Quando criança, Sandriane relembra da época difícil que passou durante a infância, pois sua mãe engravidou jovem com 18 anos e teve outras duas filhas logo em seguida, “eu e minhas irmãs sempre estávamos vestidas e alimentadas, quando eu estava crescendo eu tive flashes de lembranças que ela deixava de comer para dar comida para a gente”, reconhece a batalha de sua mãe, que se tornou um símbolo de força e referência para Sandriane.
Para Sandriane, no enfrentamento da pandemia da Covid-19, faltaram políticas públicas voltadas para a população indígena na sua região. O próprio povo fez o fechamento nas fronteiras da aldeia. Em outros povos, Sandriane relata que fizeram barreiras sanitárias para bloquear as entradas. “Era 24 horas de vigília, os jovens ficavam nas barreiras e a comunidade alimentava e ajudava”, conta. Existe um senso de comunidade muito bonito a se destacar aqui, pois todos que estavam vivendo na reserva preocuparam-se em proteger todas as pessoas que moravam ali, um senso que além da comunhão, trata todos como iguais. “Infelizmente, as pessoas que vivem na aldeia precisam sobreviver, e não existe renda aqui dentro para todo mundo, muitos são obrigados a sair porque possuem empregos fora da comunidade”, explica o porquê de as barreias não terem sido tão efetivas quanto uma atuação do poder público.
Acesse o link e acompanhe pela gravação a participação de Sandriane no 7º Colóquio Mulher e Sociedade.
Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.
Reportagem: Amanda Martins e Heryvelton Martins Edição: Eder Carlos Professores responsáveis: Paula Rocha e Rafael Kondlatsch
Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
Imprensa: A veiculação deste boletim é livre e gratuita, desde que mantida sua integridade e informados os créditos de produção.
A terceira e última noite da Pré-Parada LGBTQIA + dos Campos Gerais em conjunto com o 7° Colóquio Mulher e Sociedade aconteceu hoje (30) às 19h. Os temas tratados foram “Políticas de Inclusão LGBTQIA +” com Bruna Iara, (doutoranda em Geografia pela UEPG) e “A marginalidade na comunidade LGBTQIA +” com o jornalista Nilson de Paula Jr .
A geógrafa Bruna Iara abordou de assuntos como participação do movimento LGBTQIA+ em empresas privadas e inclusão na agenda das políticas sociais enquanto acesso e acolhimento a políticas públicas e serviços governamentais, sendo eles em pautas de saúde, educação, garantia de equidade, visibilidade, ampliação do debate e inclusão de pessoas LGBT nos sensos para criação de dados.
O jornalista Nilson de Paula Jr teve sua fala voltada para a marginalização da comunidade LGBTQIA+ e demais minorias sociais como negros, pessoas com deficiências, povos indigenas, mulheres e idosos. Pessoas que já carregam cicatrizes do preconceito. O evento foi mediado pela aluna Catharina Iavorski do segundo ano do curso de jornalismo da UEPG.
Neste ano o Colóquio Mulher e Sociedade abordou o tema “Desigualdades de gênero e interseccionalidade: os direitos humanos em tempos de crise”. Foram realizadas conversas sobre impactos sociais da pandemia da Covid-19 com recortes de classe, gênero, raça, sexualidade, entre outros.
O Colóquio foi realizado pelo projeto de extensão Elos – Jornalismo, Direitos Humanos e Formação Cidadã e pelo Grupo de Pesquisa Jornalismo e Gênero do Mestrado de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa, em conjunto com o Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília junto ao apoio da Parada LGBTQIA + dos Campos Gerais. O evento encerra hoje (30).Todas as transmissões estão disponíveis na página do Facebook e no canal do YouTube do Elos
O 7° Colóquio Mulher e Sociedade, que tem como tema “Desigualdades de gênero e interseccionalidade: os direitos humanos em tempos de crise”, teve continuidade nesta quarta-feira (30). No período da manhã, contou com a apresentação da Parada LGBTQIA+ dos Campos Gerais, com o painel “Vivências Travestis” e lançamento de documentário e peças audiovisuais que abordam sobre o tema.
O evento teve início com uma fala do acadêmico Guilherme Portela, que apresentou para o público a história da Parada LGBTQIA+ dos Campos Gerais, além de convidar a todos para acompanhar o evento que, em 2021, realiza sua 4° edição no próximo domingo (04).
O painel “Vivências Travestis” trouxe como participantes Debora Lee e Fernanda Riquelme, integrantes do Grupo Renascer, e os jornalistas formados pela Instituição, Matheus Rolim e Enaira Schoemberger, membros do Projeto Elos que auxiliaram na produção do documentário. As convidadas compartilharam suas experiências e vivências enquanto mulheres travestis e destacaram a importância de dar visibilidade a esse grupo que ainda se encontra em vulnerabilidade social.
Matheus Rolim, um dos produtores do documentário, relata que a produção conta a história das primeiras travestis de Ponta Grossa e mostra a força e o caminho que percorreram para chegar onde estão hoje. Enaira Schoemberger ressalta a importância da pluralidade no jornalismo, que possibilita fornecer espaços para amplificar a voz das minorias. Ao final do painel, foram transmitidos trailers do documentário para o público. A mediação foi feita pelo professor Muriel Emídio P. do Amaral.
O evento é uma promoção do Grupo de Pesquisa Jornalismo e Gênero do Mestrado em Jornalismo e pelo projeto de extensão Elos – Jornalismo, Direitos Humanos e Formação Cidadã da Universidade Estadual de Ponta Grossa, em parceria com o Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade de Brasília e parceria da Parada LGBTQIA+ dos Campos Gerais.
Hoje, a partir das 14h, o evento segue com as apresentações finais de trabalhos científicos com transmissão pela plataforma Google Meet. À noite, às 19h, ocorre o terceiro e último dia da Pré-Parada LGBTQIA+ dos Campos Gerais. Os convidados do encontro são Bruna Iara e Nilson de Paula Júnior, no painel “Políticas de inclusão LGBTQIA+”. Para ter acesso a íntegra do terceiro dia do 7° Colóquio Mulher e Sociedade, basta acessar a página do projeto Elos no Facebook.