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Manifestação reivindica justiça e fim da violência machista

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Familiares de Liliane Ferreira dos Santos, vítima de feminicídio, organizaram ato público pelo fim da violência neste sábado (30), no Lago de Olarias. A data foi escolhida para marcar o dia do aniversário de Liliane, que foi assassinada aos 42 anos com 34 facadas e encontrada morta pela irmã no dia 9 de julho deste ano.

“Acreditamos que só assim, com mobilização da sociedade, podemos mudar as estatísticas profundamente tristes de feminicídio em nosso país”, observa Ligiane Ferreira, irmã de Liliane e organizadora do ato. Ela relata que o julgamento do acusado pelo crime de feminicídio tem início no mês de novembro e exige justiça.

O feminicídio foi tipificado como crime por meio da Lei nº 13.104 de 2015. Em 2020, o Brasil registrou 1338 mortes de mulheres por sua condição de gênero, segundo dados das Secretarias de Segurança Pública dos Estados. No Paraná, foram 217 ocorrências de tentativas ou feminicídios consumados, de acordo com dados do Ministério Público do Estado.

Imagens da manifestação cedidas por participantes

O ato em memória de Liliane Ferreira dos Santos é uma forma de denunciar a injustiça, a desigualdade de gênero e a violência e exigir respeito a todas as mulheres.

Liliane, presente!

#336 Boletim Covid-19 | PG flexibiliza uso de máscaras ao ar livre

Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.

Reportagem: Heryvelton Martins
Edição: Eder Carlos
Professores responsáveis: Karina Woitowicz e Rafael Kondlatsch


Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
Imprensa: A veiculação deste boletim é livre e gratuita, desde que mantida sua integridade e informados os créditos de produção.

#335 Boletim Covid-19 | Vacinados não podem descuidar da prevenção

Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.

Reportagem: Heryvelton Martins
Edição: Eder Carlos
Professores responsáveis: Paula Rocha e Rafael Kondlatsch


Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
Imprensa: A veiculação deste boletim é livre e gratuita, desde que mantida sua integridade e informados os créditos de produção.

#333 Boletim Covid-19 | UEPG lança pesquisa sobre retorno das aulas presenciais

Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.

Reportagem: Luiz da Luz.
Edição: Reinaldo Dos Santos.
Professores responsáveis: Karina Woitowicz e Marcelo Bronosky.


Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
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#332 Boletim Covid-19 | Unicentro terá aulas práticas presencialmente a partir de fevereiro

Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.

Reportagem: Diego Chila
Edição: Daniela Valenga
Professores responsáveis: Cíntia Xavier e Muriel Amaral


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#331 Boletim Covid-19 | PG vacina adolescentes de 12 a 17 anos

Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.

Reportagem: Lucas Ribeiro
Edição: Eder Carlos
Professores responsáveis: Cíntia Xavier e Karina Woitowicz


Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
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Após denúncias de assédio de professor, alunos organizam protesto

O professor Valdisnei Osório da Silva foi acusado de assediar uma aluna de 13 anos, em agosto. Ele leciona matemática nas séries finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio do Colégio Cívico-Militar Frei Doroteu de Pádua e do Instituto de Educação Prof. César Prieto Martinez, em Ponta Grossa. Atualmente, Valdisnei está afastado de suas funções no Cívico-Militar, mas os protestos que aconteceram ontem (21), no Núcleo Regional de Educação (NRE-PG) e no Instituto de Educação desde as 7h20, pediam que ele fosse expulso dos dois colégios.

Conforme a denúncia, o professor teria chamado a aluna para fazer a chamada. A estudante foi até a frente da classe e nesse momento o educador teria passado a mão nos ombros da garota e descido até próximo das partes íntimas. Desde então a menina não frequenta o colégio.

Os protestos reuniram alunos de todas as turmas do Instituto, que estavam com cartazes onde diziam: “Um toque dura 5 segundos mas deixa marcas para a vida toda”, “Sob o assédio não se cale, grite”, além de escritas no corpo como “#NãoÉNão”. Os estudantes saíram do colégio e foram até a frente do NRE de Ponta Grossa para pedir respostas, e os organizadores entraram para conversar sobre as medidas a serem tomadas. O Núcleo de Educação decidiu pelo afastamento do professor por 30 dias.

Um fato parecido com o de agosto já tinha acontecido em 2013, na ocasião ele foi exonerado do cargo no Colégio Cívico-Militar Frei Doroteu de Pádua. Um tempo depois fez um Processo Seletivo Simplificado (PSS) e retornou a dar aulas. Hana Emanuely Carvalho, aluna do Cívico-Militar, comentou sobre a direção do colégio tentar abafar a divulgação do caso “O diretor foi em todas as salas orientando que não podíamos falar sobre o ocorrido, pois o assunto já estava sendo resolvido, e se quiséssemos falar era pra ir lá na direção resolver” ela complementou afirmando que acha a postura “um absurdo”. A equipe de reportagem tentou contato com a diretoria do colégio, mas não obteve retorno.

Uma aluna do Instituto de Educação Prof. César Prieto Martinez, que preferiu não ser identificada, estava presente nos protestos e fala que outras estudantes já foram assediadas pelo mesmo professor. O corpo discente se organiza para encontrar mais depoimentos para fazer uma denúncia em nome do Instituto de Educação. “Queremos justiça, não queremos só trinta dias de afastamento” afirma a aluna.

O caso está sendo apurado pelo Governo do Estado e pela Secretaria de Educação. Três denúncias já foram oficializadas à Polícia Civil contra o professor sobre assédio e importunação sexual. Segundo a delegada Ana Paula Cunha Carvalho, responsável pelo NUCRIA, que acompanha o caso, o professor terá de ir até a delegacia prestar depoimento. Até que as denúncias sejam apuradas, o professor está afastado de suas funções em sala de aula.

#330 Boletim Covid-19 | Estudo sugere que homens são quem mais transmitem Covid-19

Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.

Reportagem: Heryvelton Martins
Edição: Daniela Valenga
Professores responsáveis: Paula Rocha e Rafael Kondlatsch


Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
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Pobreza menstrual: uma realidade que precisa ser discutida

“A pobreza menstrual, além de ser uma questão de saúde pública, é também a pobreza de informação”, afirma a voluntária do Casulo Casa Colaborativa

Discutir menstruação continua sendo um tabu na sociedade. Sendo algo passado de geração em geração, o ato de menstruar se torna uma vergonha e a pessoa, uma pária. Quem nunca precisou pedir um absorvente emprestado e toda a troca ocorreu como se fosse um contrabando? Ou ao invés de avisar que estava menstruando utilizou-se de eufemismos como “estou de chico”? São situações como essas que impedem uma maior abertura sobre o assunto e, consequentemente, auxiliam na perpetuação da falta de acesso a produtos relacionados à menstruação pela população economicamente vulnerável, situação que é  conhecida como pobreza menstrual.

O absorvente, considerado um item básico de higiene íntima e presente em todos os banheiros de eventos, não é visto assim por toda a população. Tributado como um produto cosmético e não de higiene, o elemento não é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o que impede pessoas de baixa renda de ter acesso a eles. Segundo o Impostômetro, sustentado pela Associação Comercial de São Paulo, o absorvente possui uma tributação média de 34,48%, o que pode ser comparado com produtos supérfluos como pipoca de micro-ondas, com 34,99%. “A pobreza menstrual, além de ser uma questão de saúde pública é, também, a pobreza de informação e de  conversas sobre o assunto menstruação”, aponta Juliane Carrico, organizadora da campanha de arrecadação de itens de higiene pessoal no Casulo Casa Colaborativa, em Ponta Grossa.

Ao longo da vida, são necessárias mais de 8.880 unidades de absorventes por pessoas menstruantes. Segundo o movimento Livre Para Menstruar, parte dos clubes Girl Up para acabar com a pobreza menstrual no Brasil, mulheres que se encontram na faixa etária dos 5% mais pobres – com renda anual de R$ 1.920,00 reais -, precisam trabalhar até 4 anos apenas para arcar com os absorventes utilizados. São nessas situações que pessoas nessas situações arriscam a saúde genital ao improvisar absorventes com tecidos, papéis, sacolas e, em alguns casos, miolo de pão.

A pobreza menstrual no Brasil

Uma em quatro jovens já faltaram à escola por não poderem comprar artigos de higiene pessoal, expõe a pesquisa realizada pela marca de absorventes Always. Isso, de acordo com o levantamento realizado pela Unicef e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), representa mais de quatro milhões de meninas sem acesso a itens mínimos de cuidados menstruais nas escolas, variando de produtos como absorventes até banheiros com sabonetes. Além disso, mostra que 900 mil mulheres não têm acesso a água canalizada em seus domicílios.

A Organização Não-Governamental (ONG), Rosas de Luxemburgo, que oferece apoio profissional para mulheres em situação de vulnerabilidade em Ponta Grossa, também contribui na arrecadação de itens juntamente com o Casulo. Considerando que ainda faltam diálogos entre o poder público e a população, o projeto funciona como uma ponte para levar os itens às mulheres em necessidade, sendo as primeiras contempladas aquelas que cumprem pena em regime de monitoração eletrônica, uso da tornozeleira e, também, egressas do sistema penitenciária. “Acreditamos que a quebra do tabu que envolve a pobreza menstrual já é um começo muito significativo. Começar ocupar espaços levando esse debate já é o primeiro passo para dar visibilidade ao tema”, afirmam.

Maria Vitória*, de 18 anos, é moradora de Ponta Grossa e conta com o auxílio de projetos sociais para poder menstruar com liberdade. Dividindo a casa com outras três mulheres, sua mãe, uma tia e uma irmã, Maria relata que já precisou utilizar papel higiênico para poder ir à escola, uma vez que ocorria um revezamento entre as quatro para decidir quem ficaria com o pacote. “Era um sentimento muito estranho ir na casa das minhas amigas e elas terem vários pacotes de absorventes no banheiro. Eu nem sabia que existiam tipos diferentes de absorventes”, expressa. Além disso, ela aponta que a falta de diálogo sobre isso na escola fazia com que ela sentisse vergonha em pedir ajuda da coordenação, visto que o assunto menstruação era praticamente proibido.

Ainda, a jovem explica como a falta de políticas públicas sobre o assunto prejudicou a sua aceitação com o fato de menstruar. “Nunca entendi o porquê não existia a distribuição de absorventes nos postos, mas de camisinha sim. A menstruação não é uma escolha, sexo é”, explica Maria Vitória. Sobre isso, adiciona que esse segredo ao redor da menstruação fez com que ela considerasse algo biológico errado e que não deveria ser comentado fora do ciclo pessoal. Para a voluntária Juliane Carrico, grande parte desse sentimento vem da formulação da sociedade. “Existe muito machismo e patriarcado estruturado onde vivemos. Em algumas culturas, a pessoa no momento da menstruação não pode praticar algumas atividades, porque é algo ‘sujo’”, relata.

Políticas públicas e arrecadações de itens de higiene

A prefeitura de Ponta Grossa, através da Secretaria Municipal de Políticas Públicas Sociais, vai começar um plano de ação de combate à pobreza menstrual. Reunindo-se com lideranças que já realizam esse tipo de ação, passaram a atender a demanda da população de baixa renda e extrema pobreza, por intermédio dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS). Além de iniciar acordos com o Departamento da Mulher do Governo do Estado, para promover a campanha que prevê a isenção de impostos dos produtos de higiene pessoal e o reconhecimento do item como uso básico da saúde feminina.

O projeto Rosas de Luxemburgo, juntamente com o Casulo Casa Colaborativa lançaram uma campanha de arrecadação de absorventes no mês de maio. No primeiro mês, arrecadaram 3.500 absorventes – o que corresponde a 80 mulheres atendidas. Com isso, a campanha permanece ativa, visto que “ parte do entendimento que a demanda de pobreza menstrual é uma demanda constante na vida das mulheres”, exemplifica Rosas. As doações podem ser feitas através das redes sociais, pela Casulo, pelo Rosas de Luxemburgo, e mais 4 pontos de coleta que toparam participar da campanha, o Terreiro Caboclos da Lei, o Studio Split, Galeria Prette, Studio Élevée e o Vittace Jardim Carvalho.

Imagem: Reprodução.

#329 Boletim Covid-19 | UTFPR retorna aulas presenciais em fevereiro

Boletim Covid-19- informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.

Reportagem: Kathleen Schenberger
Edição: Eder Carlos
Professores responsáveis: Karina Wotiowicz e Marcelo Bronosky


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