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#272 Boletim Covid-19 | Cuidados contra Covid-19 devem ser mantidos mesmo após imunização

 

Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.

 

 

Reportagem: Lucas Ribeiro
Edição: Daniela Valenga
Professores responsáveis: Cíntia Xavier e Marcelo Bronosky

Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
Imprensa: A veiculação deste boletim é livre e gratuita, desde que mantida sua integridade e informados os créditos de produção.

 

Democracia e Direitos Humanos | Impactos da Covid-19 na saúde de jornalistas | Entrevista Aline Rios (Sindijor PR- Ponta Grossa)

“A própria cobrança que o profissional tem de manter a higienização, tomar cuidados, isso acaba implicando também uma carga que é mental. Ela afeta também de uma outra forma esses trabalhadores, que acabam ficando numa situação de estresse muito alto. O medo é grande e o risco também”

 

 

Confira a entrevista de Aline Rios, diretora de Interior do Sindijor (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná), ao Democracia & Direitos Humanos, sobre a impactos da Covid-19 na saúde de jornalistas. A entrevista foi ao ar nesta sexta-feira, 9/07, através da Rádio Princesa FM (87,9 e internet) e você confere também nas redes sociais do Curso de Jornalismo da UEPG.

 

 

Democracia & Direitos Humanos é um projeto de extensão ligado à Agência de Jornalismo, do Curso de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa, em parceria com a Rádio Comunitária Princesa (FM 87,9 e internet).

 

 

 

Locução e edição: Estudante Deborah Kuki
Professores responsáveis: Hebe Gonçalves e Sérgio Gadini

Democracia e Direitos Humanos | Agressão a jornalistas | Entrevista: Aline Rios (Sindijor- PR Ponta Grossa)

“Importante que [nós jornalistas] estejamos conscientes das diversas violências que temos sofrido e qual é o nosso papel perante elas. Nosso trabalho é muito caro à sociedade. Temos de ter condições de realizar nossa atividade com dignidade. É uma atividade que não só garante o direito à informação da sociedade, mas que também sustenta a própria democracia”.

 

 

Entrevista de Aline Rios, diretora de Interior do Sindijor (Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná), ao Democracia & Direitos Humanos, sobre a agressão a jornalistas e ataques à liberdade no exercício da profissão, uma prática do presidente da República, Jair Bolsonaro, já denunciada pela categoria profissional e órgãos de imprensa. A entrevista foi ao ar nesta quinta-feira, 8/07, através da Rádio Princesa FM (87,9 e internet) e você confere também nas redes sociais do Curso de Jornalismo da UEPG.

 

 

Democracia & Direitos Humanos é um projeto de extensão ligado à Agência de Jornalismo, do Curso de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa, em parceria com a Rádio Comunitária Princesa (FM 87,9 e internet).

 

 

Locução e edição: Estudante Deborah Kuki
Professores responsáveis: Hebe Gonçalves e Sérgio Gadini

#271 Boletim Covid-19 | PG aplica segunda dose em pessoas com mais de 60 anos

 

Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.

 

 

Reportagem: Carlos Solek e Lincoln Vargas
Edição: Eder Carlos
Professores responsáveis: Karina Woitowicz e Paula Rocha

Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
Imprensa: A veiculação deste boletim é livre e gratuita, desde que mantida sua integridade e informados os créditos de produção.

As mulheres brasileiras ainda são minorias nos espaços políticos nacionais

Baixa representatividade das mulheres afeta implementação de políticas públicas voltadas para essa população

De acordo com o IBGE, as mulheres compõem mais de 51% da população brasileira, segundo dados de 2010, e mesmo representando mais da metade da população, essa porcentagem ainda não é refletida nas instâncias políticas. Segundo o site oficial do Senado Federal, as mulheres ocupam apenas 12 das 81 cadeiras disponíveis, ou seja apenas 14,8%, e no site oficial da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná o quadro ainda é mais desigual, das 59 vagas só 5 são ocupadas por mulheres, correspondendo a 8,47%. E ainda sofrem assédios, invalidações e questionamentos da sua capacidade como profissional.

Ponta Grossa é uma cidade com pouca representatividade da mulher na política,mas no ano das eleições de 2020, fez história sendo a única cidade no Brasil a apresentar duas mulheres para o segundo turno para o cargo de prefeita da cidade. A professora Elizabeth Schmidt (PSD) ganhou a disputa por uma diferença de 4,76% de votos contra a deputada Mabel Canto (PSC). As duas candidatas viraram notícia nos jornais e também se tornaram alvo de comentários machistas nas redes sociais.

As mulheres que fazem parte da política entendem pela própria experiência as precariedades e singularidades do universo feminino, podendo contribuir com a idealização de políticas públicas de saúde, segurança e melhorias nas condições de trabalho. Em função disso surgem alguns movimentos para incentivar as mulheres que querem fazer parte desses cargos, um exemplo disso é o movimento #ElasNoPoder que oferece seminários, mentorias gratuitas no site (elasnopoder.org), campanhas e cursos de formação. Tudo em função de apoiar umas às outras para que possam viver num mundo mais próximo da igualdade de gêneros.

 

Imagem: Reprodução

Coluna: Volta o eleitor arrependido… e que seja acolhido!

Na série de televisão Chaves, sobre um menino de rua que morava em um barril, em um bairro muito simples, o protagonista entoava os seguintes versos, que já fazem parte da cultura popular brasileira:

“Volta o cão arrependido

Com suas orelhas tão fartas

Com seu osso roído

E com o rabo entre as patas”

Nesta semana, li estas mesmas palavras em uma rede social, mas noutro contexto, sobre a imagem de um suposto eleitor do Presidente Jair Bolsonaro em 2018, comparando-o (o eleitor, não o governante) ao tal “cão arrependido”. Para aqueles que, assim como eu, são anti-bolsonaristas, a comparação pode se fazer engraçada, inclusive fácil. Afinal, para os eleitores do “lado de cá”, animalizar – seja como cão, ou mesmo gado – o cidadão que votou em um candidato preconceituoso, a favor da tortura e com uma história política medíocre, é um processo quase automático. O problema é que, por incrível que pareça, nem todo eleitor que votou em Bolsonaro reflete o perfil “tiozão ignorante do churrasco” ou “homem branco milionário”. Ou mesmo “Bruxa do 71”.

Sim, a pesquisa do Datafolha de 2018 mostra que o eleitorado de Bolsonaro naquelas eleições era composto, majoritariamente, de homens (55%), pessoas entre 25 a 44 anos (44%), com ensino médio completo (47%), renda familiar de 2 a 5 salários mínimos (43%) e morador da região sudeste (48%). Mas é preciso ir além da simples explicação de que os votantes de Bolsonaro o escolheram porque se enxergavam no atual Presidente. Há aqueles que, sem dúvida, o fizeram por isso, fenômeno facilitado pelo sistema presidencialista; mas, por outro lado, seus eleitores também foram mulheres (45%), pessoas com 45 anos ou mais (40%), com apenas o ensino fundamental completo ou menos (22%), renda familiar de até 2 salários mínimos (28%) e moradores do Centro-oeste, Nordeste ou Norte (31%). Generalizar qualquer grupo é desconsiderar realidades diversas e vivências múltiplas. Noutras palavras, mesmo a Dona Florinda poderia votar de modo inesperado, geralmente por conta de uma piora em sua condição social e econômica.

Portanto, tomem este eleitor minoritário de Bolsonaro – mulher adulta, pobre, sem estudo e moradora de regiões menos favorecidas – e enxerguem, sob sua ótica, os seguintes fatos: crise econômica global de 2008, e que aportou de vez no Brasil a partir de 2014; inflação acumulada (2015-16) de 16,96%; reportagens de uma mídia viciada nos feitos do, então herói, Sérgio Moro; impeachment/golpe de Dilma, em 2016; e prisão de Luís Inácio Lula da Silva, em 2018. Consequentemente, a demonização do PT e dos seus feitos, cujos resultados foram consideravelmente menos duradouros do que se esperava, ocorreu em paralelo à ascensão de Jair Bolsonaro, que se apresentava como o oposto da esquerda – e, mais ainda, como “novidade”.

As aspas se justificam aos que alegam não haver inovação no político do “baixo clero” que estava há quase três décadas no sistema, tendo colocado toda a família na política. Concordo em parte, pois me parece inegável que Bolsonaro é, sim, inovador. Que outro político zombaria de um infectado por Covid com falta de ar? Que se livraria de suas responsabilidades, dizendo não ser coveiro? Que exporia um discurso meritocrático de morte, declarando em plena pandemia que “o Brasil não pode parar”? Mas suas inovações terminam aqui, pois, nos últimos meses, algo infelizmente comum na política vem se amontoando neste (des)governo: escândalos de corrupção. Propina nas vacinas e inclusão do próprio Jair Bolsonaro no esquema das rachadinhas se somam ao Orçamento Paralelo de 3 bilhões de reais, às retificações retroativas de licenças ambientais e, claro, à inesquecível tentativa de interferência na Polícia Federal, dentre outros episódios.

Diante de tudo isso, Bolsonaro vem perdendo popularidade e apoio, inclusive entre os beneficiados pelo auxílio emergencial, em especial, vejam só… mulheres nordestinas (PoderData, jun. 2021). Ainda assim, existe a possibilidade de, com o aumento da vacinação, a economia retomar o crescimento e, com isso, a balança pender novamente em favor do Presidente. É preciso evitar este cenário (de apoio a Bolsonaro, não da retomada econômica, por óbvio) a todo custo. Para tanto, devemos compreender os eleitores arrependidos – bem como os que votaram em branco ou anularam seus votos – e, inclusive, acolhê-los. De outro modo, o abismo já existente entre os “do lado de lá” e os “do lado de cá” aumentará ainda mais, o que é prejudicial para qualquer democracia. Na política, o conflito é impossível de ser eliminado, mas ele deve existir entre adversários legítimos, não entre inimigos a se aniquilarem. E quero acreditar que nenhum defensor da democracia seria favorável a impedir que cidadãos que pensam de modo diferente fossem impedidos de votar.

Todavia, a compreensão da realidade alheia, e mesmo o acolhimento do outro, não significa “passar pano” para quem votou em Bolsonaro, mas entender que a democracia é feita – e, até mesmo, depende – da heterogeneidade. Contrariamente, há pessoas que se eximem em redes sociais da situação atual, já que não teriam culpa por não terem votado em Bolsonaro. Eu, inclusive, já fiz isso, de modo que o presente texto é, em certa medida, uma autocrítica. Mas, então, a democracia se resume às eleições, e os culpados por “tudo isso aí” são apenas os eleitores do Bolsonaro? O cidadão vota e apenas torce para que o eleito cumpra suas promessas, podendo ser responsabilizado por tudo o que o político faz ou deixa de fazer? Faça um retrospecto dos seus votos, e se pergunte: seus eleitos sempre fizeram o prometido? Culpar o eleitor não é o mesmo que culpar o governante, que é o responsável direto pela política institucional democrática. Até porque, caso ele não a cumpra, todos os cidadãos – votantes ou não do eleito – têm não apenas o direito, mas o dever de cobrá-lo.

Por outro lado, é preciso traçar uma linha que separe os defensores do regime democrático daqueles que os atacam. E me parece que, diante das denúncias de corrupção e do discurso meritocrático de morte, a continuidade do apoio a este (des)governo genocida é exatamente a tal linha demarcatória. A pesquisa CNT/MDA, de julho de 2021, mostra que o Presidente Bolsonaro alcançou desaprovação recorde de 62,5%. Nesta ampla maioria, além dos “democratas raiz”, há também pessoas que elegeram Bolsonaro, que anularam o voto ou que apertaram o branco na urna eletrônica. Ou seja, há milhares de “Donas Florindas”, “Professores Girafales” e “Seus Madrugas”. Como fazer com que este grupo, tão heterogêneo, consiga mandar um uníssono FORA BOLSONARO nas próximas eleições? Ou, melhor ainda, construa uma legitimidade popular tal que fundamente o impeachment do Presidente? Bom, o primeiro passo seria atualizar os versos do começo deste texto. Segue minha sugestão:

“Volta o eleitor arrependido

Com suas (justas) exigências tão fartas

Com seu orgulho roído

E com o seu título que ele quer mandar às favas

Mas não faça isso, cidadão compadecido

Venha para o lado da democracia

Aqui não há preconceito ou inimigo

Há, sim, a construção coletiva de uma boa utopia”

#270 Boletim Covid-19 | Cesta básica totaliza R$666 em maio

 

Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.

 

 

Reportagem: Vinícius Sampaio
Edição: Daniela Valenga
Professores responsáveis: Karina Woitowicz e Rafael Kondlatsch

Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
Imprensa: A veiculação deste boletim é livre e gratuita, desde que mantida sua integridade e informados os créditos de produção.

#269 Boletim Covid-19 | PG vacina caminhoneiros e novas faixas etárias

 

Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.

 

 

Reportagem: Lincoln Vargas
Edição: Eder Carlos
Professores responsáveis: Paula Rocha e Rafael Kondlatsch

Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
Imprensa: A veiculação deste boletim é livre e gratuita, desde que mantida sua integridade e informados os créditos de produção.

Parada LGBTQIA+ dos Campos Gerais celebra orgulho de forma remota

Em comemoração ao mês do orgulho LGBTQIA+, a equipe da Parada LGBTQIA+ dos Campos Gerais organizou o Festival Parada em Casa, que aconteceu remotamente pelo segundo ano consecutivo no último domingo (04), no canal do youtube da organização. O evento teve atrações musicais, performáticas e participações político-militantes. 

O festival contou com a apresentação da Drag Queen Cindy Cindy: “Como em todos os anos, superamos as adversidades e entregamos um projeto lindo. Tenho muito orgulho de estar apresentando esse evento por mais um ano”, comentou a artista. Estreando as atrações artísticas da edição, Allan Machado realizou uma apresentação de pole dance ao som de “Brazil” – Iggy Azalea e Gloria Groove. 

No decorrer da tarde houve apresentações performáticas das Drag Queens Flora Wonder, Charlie, Mada Freedom, Thorn Moon, Helamã, Morgana Firebomb e da apresentadora do evento Cindy Cindy. Apresentações musicais aconteceram com Felipe Aretz, ROMAN0V, Vicco, DJ Nan e a dupla de DJs Mari e Layla. A estreia do primeiro episódio da minissérie Perdidas na Loucuragem, de Jullie San Fierro e Veronica Illusion, também aconteceu na Parada.

A presença militante teve como representantes três organizadores do evento, Profª Lucimara, Profª Kassiane e Guilherme Portela, além da primeira vereadora trans de São Paulo, Erika Hilton e da representante do Coletivo do PSOL de PG, Josi Kieras. Eles destacaram a importância da representatividade numa cidade conservadora como Ponta Grossa, como também lembraram de se organizar enquanto movimento de resistência e sobretudo como um movimento político que deve tomar seus espaços de direito. A deputada estadual Mabel Canto e a vereadora Joce Canto também participaram da Parada demonstrando apoio ao evento e à comunidade LGBTQIA+.

A parte emotiva ficou por conta de Aleff Francisco, que apresentou em duas partes o documentário As Cores do Amor, retratando o amor e a aceitação, ou não, da família dos participantes. A Comissão da Diversidade Sexual e Gênero da OAB-PG também trouxe histórias da dificuldade de aceitação e compreensão das suas sexualidades de Thaís Boamorte, Tony Reis, Daiane San Pietro e de Márcia Rodrigues. O festival encerrou com história do local onde ocorreu a transmissão da Parada, o Cine-Teatro Ópera, e com um discurso de resistência enquanto minoria e de protesto contra a gestão da pandemia de Covid-19 do atual Governo Federal.

#268 Boletim Covid-19 | Agentes culturais têm rendas interrompidas na pandemia

 

Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.

 

 

Reportagem: Amanda Martins e Lucas Ribeiro.
Edição: Reinaldo Dos Santos.
Professores responsáveis: Karina Woitowicz e Marcelo Bronosky.

Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
Imprensa: A veiculação deste boletim é livre e gratuita, desde que mantida sua integridade e informados os créditos de produção.