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#307 Boletim Covid-19 | Câmara dos Vereadores de Ponta Grossa aprova Lei Da Xepa

Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.

Reportagem: Carlos Solek
Edição: Lincoln Vargas
Professores responsáveis: Marcelo Bronosky e Muriel Emídio Pessoa do Amaral


Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
Imprensa: A veiculação deste boletim é livre e gratuita, desde que mantida sua integridade e informados os créditos de produção.

Coluna: Capacitismo, estigma e inclusão: como (re)pensar o sujeito com deficiência?

Agosto de 2021 foi recheado de discussões envolvendo pessoas com deficiência (PCD). Tradicionalmente neste mês, ocorre de 21 a 28 a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, com atividades e reflexões que minimamente ganham espaços midiáticos nos grandes meios. Neste ano, houve eventos adicionais que ampliaram esse debate: os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020, que ajudaram a viabilizar questões caras para o movimento de luta da pessoa com deficiência; e a fala discriminatória do ministro da Educação, Milton Ribeiro, que afirmou que crianças com deficiência “atrapalham” o ensino dos demais estudantes, acreditando ser, em alguns casos, “impossível a convivência”.

Provavelmente o leitor já deve ter acompanhado alguns desses assuntos nos últimos dias. O exercício que proponho é pontuar elementos importantes que nos ajudam a (re)pensar posturas e tratos para com os sujeitos com deficiência em nossas convivências sociais cotidianas.  

Boaventura de Sousa Santos, pensador português, tem uma reflexão bastante provocativa, que fala o seguinte: “Devemos lutar pela igualdade sempre que as diferenças nos discriminem, lutar pelas diferenças sempre que a igualdade nos descaracterize. Temos o direito de ser iguais quando a nossa diferença nos inferioriza; e temos o direito de ser diferentes quando a nossa igualdade nos descaracteriza”.

Voltando à fala do ministro da Educação do governo Bolsonaro, vemos que ela estimula a segregação e exclusão de crianças com deficiência em escolas especiais, ao invés de buscar construir políticas públicas de inclusão desses indivíduos na esfera social como um todo, provocando o convívio entre “diferentes”; tão determinante e estimulador para o desenvolvimento das pessoas. É importante sinalizar que ao defendermos projetos de inclusão não desmerecemos, tão pouco deslegitimamos os trabalhos desenvolvidos por muitas associações que mantêm escolas e serviços para assistir às especificidades desse grupo. É justamente pela ausência de políticas de inclusão que o trabalho realizado por essas instituições ocupa uma lacuna que não deveria existir.

Ao defender a matrícula e a experiência de crianças com deficiência no ensino regular comum, é evidenciada uma compreensão chave que devemos levar conosco: a humanidade nos torna cidadãos e cidadãs iguais em direitos e responsabilidades. Reivindicamos, portanto, compreender a deficiência como uma das características e particularidades que todos nós – seres humanos – temos em nossas vidas. Cada pessoa tem muitas outras características que, juntas, compõem sua identidade. 

Aproveitando o ganho, pensemos nos atletas paralímpicos. É comum a mídia e, consequentemente, a sociedade se referir a eles como super-heróis, guerreiros, “vencedores” ou exemplo de superação única e exclusivamente por competir “apesar” das deficiências. “Só de ser atleta já superou a deficiência, é um guerreiro”. Não é bem isso. Podem ser guerreiros por serem atletas de rendimento que treinam e vencem como qualquer outro sem deficiência e que competem mesmo sem políticas de incentivo para o esporte (como é o caso do Brasil contemporâneo).

Assim, caso essa leitura não seja feita, corremos o risco de cair numa armadilha de endossar discursos meritocráticos e capacitistas. O capacitismo assume perfil discriminatório e preconceituoso, uma vez que reduz as potencialidades e capacidades das pessoas às suas deficiências em diferentes âmbitos da sociedade, incluindo no esporte, ou seja: é o preconceito que as pessoas com deficiência sofrem quando alguém diz, de forma explícita ou implícita, que elas não têm capacidade de fazer algo. Dizer que alguém é um exemplo de superação apenas por causa da deficiência é reduzir sua trajetória. É ser capacitista. As PCD não são “coitadinhas” e não querem nossa pena ou dó.

A reivindicação é de não olhar a deficiência ou o fato de as pessoas terem a “superado”, mas compreender aquele atleta como um sujeito dedicado, talentoso e competente no esporte. As pessoas com deficiência têm muito mais a mostrar além da própria deficiência. “Pessoas especiais” não é sinônimo de pessoas com deficiência, claro que elas podem ser especiais, como tantas são especiais nas vidas uns dos outros, um amigo, um familiar, um professor, etc. Uma dica bastante válida: na dúvida, priorize a pessoa antes da deficiência.

Uma mensagem final para refletirmos: incluir PCDs não é favor, nem merecimento para eles, é direito como de qualquer um; pessoas com deficiência não nascem para, tão pouco precisam, inspirar ninguém, ainda mais por fazerem o que todos fazem. Todos nós temos dificuldades, PCDs não são especiais por vencê-las. Que possamos lutar e construir um mundo onde nossas particularidades não sejam elementos de segregação, ódio, preconceito e exclusão.

Felipe Collar Berni é jornalista e doutorando em Ciências da Comunicação pela Unisinos. Pesquisa cidadania comunicativa de pessoas com deficiência

#306 Boletim Covid-19 | Prefeitura autoriza volta de público ao Germano Krugger

Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.

Reportagem: Eder Carlos
Edição: Daniela Valenga
Professores responsáveis: Marcelo Bronosky e Rafael Kondlatsch


Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
Imprensa: A veiculação deste boletim é livre e gratuita, desde que mantida sua integridade e informados os créditos de produção.

Câmara de vereadores de Ponta Grossa proíbe uso da linguagem neutra em escolas

Projeto de lei contou com 11 votos favoráveis e já está em vigor

Projeto de Lei (PL) 117/2021, de autoria dos vereadores Leandro Bianco (Republicanos) e Pastor Ezequiel Bueno (Avante). proíbe o uso da linguagem neutra nas redes de ensino pública e privada do município, assim como em editais de concursos públicos. Em segunda discussão, no dia 9 deste mês, a proposta foi aprovada com 11 votos favoráveis e 6 contrários.

A linguagem neutra integra as demandas por maior igualdade no tratamento de pessoas que não se identificam como masculino ou feminino e possui perspectiva inclusiva. Por isso vemos os pronomes elu, no lugar de ele ou ela, para se referir a pessoas não-binárias. Já para a PL, a linguagem neutra consiste em qualquer modificação das normas da língua portuguesa “com a intenção de anular as diferenças de pronomes de tratamento masculino ou femininos”.

A justificativa do PL é a defesa do direito dos estudantes de Ponta Grossa de aprender a linguagem de acordo com as normas e orientações do ensino. Um dos participantes da Comissão Organizadora da Parada Cultural LGBTQIA+, Brendo Francis Carvalho, conta que em momento algum a comunidade LGBTQIA+ levantou a proposta de ensinar a linguagem neutra nas escolas. “O projeto é uma agressão gratuita à comunidade LGBTQIA+, nos colocaram como vilões da educação”, observa Brendo. Ele também lembra que a escrita é dinâmica e muda com o tempo. Exemplo disso é que há alguns anos as pessoas ainda usavam “êle” com circunflexo na forma culta da escrita.

Votaram favoráveis à proibição da linguagem neutra os vereadores Dr. Zeca (PSL), Ede Pimentel (PSB), Filipe Chociai (PV), Leandro Bianco (Republicanos), Missionária Adriana (SD), Felipe Passos (PSDB), Divo (PSD), Pastor Ezequiel (Avante), Paulo Balansin (PSD), Léo Farmacêutico (PV), Jairton da Farmácia (DEM) e Dr. Erick (PSDB). Já os vereadores que votaram contrários ao PL são Josi do Coletivo (PSOL), Julio Kuller (MDB), Izaías Salustiano (PSB), Celso Cieslak (PRTB) e Geraldo Stocco (PSB)

#305 Boletim Covid-19 | Pandemia afeta saúde mental das crianças

Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.

Reportagem: Maria Eduarda Eurich
Edição: Daniela Valenga
Professores responsáveis: Cintia Xavier e Karina Woitowicz


Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
Imprensa: A veiculação deste boletim é livre e gratuita, desde que mantida sua integridade e informados os créditos de produção.

#304 Boletim Covid-19 | Ponta Grossa Sedia Os Jogos Abertos Do Paraná

Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.

Reportagem: Diego Chila
Edição: Lincoln Vargas
Professores responsáveis: Karina Woitowicz e Muriel Emídio Pessoa do Amaral


Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
Imprensa: A veiculação deste boletim é livre e gratuita, desde que mantida sua integridade e informados os créditos de produção.

#303 Boletim Covid-19 | HU UEPG desativa 10 leitos exclusivos para Covid-19

Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.

Reportagem: Amanda Martins e Luiz Fernando
Edição: Reinaldo Dos Santos
Professores responsáveis: Cíntia Xavier e Muriel Emídio Pessoa do Amaral


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#302 Boletim Covid-19 | Sobe número de mortes por Covid-19 em PG

Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.

Reportagem: Eder Carlos e Kathleen Schenberger
Edição: Daniela Valenga
Professores responsáveis: Cintia Xavier e Marcelo Bronosky


Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
Imprensa: A veiculação deste boletim é livre e gratuita, desde que mantida sua integridade e informados os créditos de produção.

#301 Boletim Covid-19 | Servidores vacinados da UEPG voltam ao trabalho presencial

Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.

Reportagem: Amanda Martins
Edição: Eder Carlos
Professores responsáveis: Marcelo Bronosky e Rafael Kondlatsch


Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
Imprensa: A veiculação deste boletim é livre e gratuita, desde que mantida sua integridade e informados os créditos de produção.

#300 – Cursos da UTFPR estão autorizados a adotar modelo híbrido no próximo semestre

Boletim Covid-19 – informação contra a pandemia – uma produção do curso de Jornalismo da UEPG.

Reportagem: Kathleen Schenberger
Edição: Maria Eduarda Eurich
Professores responsáveis: Cintia Xavier e Karina Woitowicz


Produção jornalística de extensão realizada à distância e inteiramente online, em respeito às normas de segurança e isolamento social.
Imprensa: A veiculação deste boletim é livre e gratuita, desde que mantida sua integridade e informados os créditos de produção.