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Ceai-UEPG lança 10 obras literárias de escritores e escritoras indígenas

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Os livros da “Coleção Retomadas” trazem os conhecimentos, as experiências e os sentimentos dos povos indígenas

                  Foto: Alex Dolgan

O livro Wayrakuna foi organizado por Arlete M.Pinheiro Schubert Tupinambá e Miguelina Lopes Tupinambá Bárbara Nascimento Flores Borum-Kren

O Coletivo de Estudos e Ações Indígenas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Ceai-UEPG) lança a “Coleção Retomadas” com 10 obras literárias escritas por escritores e escritoras indígenas. Os livros, de modo geral, trazem os conhecimentos, as experiências e os sentimentos dos povos indígenas que vivem no território nacional para integrar a literatura indígena desenvolvida no país. Durante o evento Abril Indígena, as obras foram lançadas e disponibilizadas gratuitamente  em forma de e-book, com diversidade linguística entre Kaingang, Guarani  e Português , além de inglês, francês e espanhol.

Bárbara Nascimento Flores Borum-Kren, uma das organizadoras do livro “Wayrakuna: Polinizando a vida e semeando o Bem Viver”, presente na coleção, ressalta o preconceito  e apagamento dos povos originários nas escolas e na sociedade como um todo e a importância de que ter espaço para se expressar é uma conquista diante da realidade atual. “Percebo que as universidades, a educação como um todo, não estão preparadas para a gente, primeiro pela quantidade de estudantes indígenas, segundo pela falta de professores indígenas”. O livro Wayrakuna também foi organizado por Arlete M.Pinheiro Schubert Tupinambá e Miguelina Lopes Tupinambá e contou com a participação de mais 10 autoras. 

Com apoio do Programa de Pós-Graduação em Estudos da Linguagem, Pró-Reitoria de Assuntos Administrativos e Reitoria da UEPG, a Coleção Retomadas foi pensada para divulgar o pensamento dos povos originários e organizada durante dois anos pelos membros do Ceai.  Os próprios membros do coletivo reuniram as 10 obras e produziram a coleção que deve ser distribuída fisicamente aos membros das comunidades, de acordo com o planejamento dos autores e autoras. 

Foto: Alex Dolgan 

Os livros, de modo geral, trazem os conhecimentos, as experiências e os sentimentos dos povos indígenas

A proposta do conjunto de livros não é ser comercial, mas sim de oferecer um retorno para as comunidades dos povos originários, como explica a professora membro do Ceai, Letícia Fraga, do Departamento de Estudos da Linguagem do curso de Letras. “Quando você vai em uma escola indígena, não tem livros específicos de ensino de línguas indígenas, da história pela percepção indígena. Desta forma, a coleção nasceu com o objetivo de diminuir essa lacuna e ajudar a ter mais literatura escrita por indígenas”. Letícia Fraga ainda afirma que é um meio da comunidade indígena falar sobre suas próprias lutas e vivências, “servem para a gente se dispor a aprender o que não aprendemos. A nossa sociedade vai centralizar sempre no homem branco, cis, hetero, cristão”. 

Obras

      • Wayrakuna: Polinizando a vida e semeando o Bem Viver. Organizadoras: Arlete M.Pinheiro Schubert Tupinambá, Bárbara Nascimento Flores Borum-Kren e Miguelina Lopes Tupinambá
      • Alienindi: Os Portais do Mundo. Escritor:  Felipe Coelho Iaru Yê Takariju. 
      • Rituais dos Mortos. Escritor: Florêncio Rekayg. Disponível em Kaingang, Português, Espanhol, Guarani, Inglês e Francês.
      • A Lenda do Fogo. Escritor: Florêncio Rekayg. Disponível em Kaingang e Português
      • Descolonizando Metodologias: Éticas e Práticas de Pesquisadores Indígena.  Escritores: Alexandre Kuaray de Quadros, Almir Henôri Abtsi’re, Antônio Luiz Wa, Caetano Tserenhí Ru Moritu, Eneida Brupahi Xerente, Felipe Coelho Iaru Uê Takariju, Gilson Ipaxi’awyga Tapirapé, Iranildo Arowaxeo’i Tapirapé, José Uratsé Aihè’di, Regina Aparecida Kosi dos Santos 
      • Universidade Território Indígena. Escritora: Géssica Nunes Guarani Nhandewa
      • Coronavírus nas Aldeias. Escritores: Olívio Jekupé e Jovina Renh Ga
      • A Marcha das Mulheres Indígenas. Escritora: Jovina Renh Ga, Disponível em Kaingang, Português e Guarani
      • Wúpy Taowá: Vestindo-se de linguagem. Escritora: Merremii Karão Jaguaribaras 
      • Lembranças de Lutas e Saudades. Escritor: Alzemiro dos Santos Kaingang. Disponível em Kaingang e português.

Por: Alex Dolgan e Maria Thereza Mello

Plataforma “Nem presa Nem morta” e Portal Catarinas lançam guia “Boas práticas de cobertura feminista sobre aborto no Brasil”

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No dia Internacional da Liberdade de Imprensa, 3 de maio, o portal Catarinas juntamente com a plataforma “Nem presa, Nem morta”, lançam o guia “Boas práticas de cobertura feminista sobre aborto no Brasil”, com o objetivo de conscientizar e orientar acerca do trabalho jornalístico com temáticas ligadas ao aborto e direitos reprodutivos.

Dentre as orientações inclusas no guia, está o norteamento correto no momento de contato com fontes, como forma de preservar a fonte e também o profissional em uma conduta livre de riscos. Além disso, o guia aborda questões relacionadas ao tratamento da temática do aborto com responsabilidade, citando exemplos práticos para iliustrar os conceitos, bem como trazendo dicas de segurança no mundo digital e jurídico.

O guia está disponível no Portal Catarinas e possui acesso gratuito.

O projeto é uam realização da plataforma Nem Presa Nem morta, em parceria com o Portal Catarinas e o apoio do Instituto de Bioética, Coletivo Feminista Sexualidade e Saúde, Coletivo Margarida Alves e Cladem.

Painel é marcado pela diversidade de lideranças femininas

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O painel “Territorialidades Femininas e Feministas: Existências e Resistências” foi realizado em 20 de abril no grande auditório da UEPG. O painel contou com a presença de lideranças femininas como Liliane Cardoso, presidenta da Associação das Comunidades Quilombolas Rurais de Castro, Jovina Renhga, fundadora da primeira tribo indígena urbana de Curitiba e da região Sul, a pesquisadora e professora Mara Rovida que comentou sobre o jornalismo de periferia e a diretora do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Paraná, Aline Rios. Ouça a matéria na íntegra.

Ficha técnica

Locução e edição: Camila Souza

Vinheta: Maria Thereza Mello

Reportagem: Alex Dolgan e Pamela Tischer

Indígenas lutam pelo reconhecimento e pelo fim do preconceito

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Moradores da tribo Kakané Porã falam sobre resistência e as dificuldades enfrentadas

Foto: Gabriela Oliveira
A liderança indígena Jovina Renhga e o escritor de literatura nativa há 37 anos Olívio Jekupé estiveram na Universidade Estadual de Ponta Grossa para dialogar acerca de suas vivências na última quinta-feira (20).

Durante o oitavo Colóquio Mulheres e Sociedade, realizado no auditório da UEPG, Jovina Renhga destacou a importância do território e relatou viver em dois mundos: a tribo indígena tradicional em que nasceu e a primeira tribo indígena urbana de Curitiba e do Sul do país: a Kakané Porã, que foi fundada por ela e por alguns de seus familiares. Na tribo urbana, há três povos: Kaingang, Guarani e Xetá.

Ela explica que, nos territórios indígenas, cada povo tem a sua língua, a sua culinária, a sua maneira de fazer artesanato. No território Kaingang há muito trabalho relacionado a cestaria porque os cestos possuem um grande valor. Porém, os indígenas são discriminados quando estão tentando vendê-los.

Renhga ainda ressaltou a relevância da natureza para os indígenas. “É muito importante falar de território qua ndo vai entrar na mata. Você bate palma três vezes e pede licença porque é um lugar sagrado”, diz.

No período da tarde, Olívio Jekupé participou de uma entrevista coletiva no laboratório de telejornalismo da UEPG e relatou o apagamento indígena na literatura. “Já escreviam sobre nós. Estão desde 1500 escrevendo sobre nós, mas no  pensamento deles [pessoas não indígenas]. Por isso, a literatura nativa é importante para conscientizar a sociedade porque o que sabem é o preconceito criado sobre nós [indígenas]”, pontua.

O preconceito também existe em relação aos livros escritos por indígenas. “Sou escritor [de literatura nativa] há 37 anos e 24 livros publicados. Não ganhei e nunca vou ganhar um prêmio porque eu sou indígena”, afirma Olívio. 

Ele ainda conta que o seu sucesso é muito maior internacionalmente e que, devido a falta de reconhecimento nacional, criou a sua própria editora: a Jekupé.

Foto: Gabriela Oliveira

Jovina e Olívio reforçam que é necessário desconstruir o estereótipo criado acerca dos indígenas a fim de que haja maior valorização e divulgação dos trabalhos e maior respeito à cultura, pois há rótulos atribuídos erroneamente a eles devido ao preconceito e à ignorância.

Por: Gabriela Oliveira

Acesso a medicamentos integra direito à saúde 

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Farmácia Escola da UEPG e 3ª Regional da Saúde cooperam com a dispensação de medicamentos gratuitos

Desde o final de 2019, a Farmácia Escola Prof. Horácio Droppa da UEPG dispensa os medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), a partir de um termo de cooperação entre a UEPG e o Estado do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Saúde – 3ª Regional de Saúde. Trata-se de uma alternativa para dispensar medicamentos gratuitos.

Ambas são responsáveis apenas pela distribuição de medicamentos para tratamentos crônicos e/ou de alto custo. Em outros casos, o SUS fornece o medicamento de baixo custo mediante apresentação do CPF, RG e Cartão Nacional de Saúde, juntamente com o comprovante de residência e a receita do remédio. A retirada pode ser feita em um posto de saúde.

Quanto à Farmácia Escola e à 3ª Regional da Saúde, existe o programa de medicamentos excepcionais do SUS, que se refere às substâncias de uso contínuo e de valores não acessíveis. A condição para consegui-los é que haja a indicação médica e que o remédio esteja previsto na lista de medicamentos excepcionais fornecida pelo Ministério da Saúde.

O primeiro passo para obter um medicamento dessa classificação pela Farmácia Escola ou através da 3ª Regional é que o paciente consulte um médico de sua confiança que faça um relatório detalhado indicando o quadro clínico do paciente e justificando a necessidade de uso do medicamento.

Professora do curso de Farmácia da UEPG, Gerusa Halila Possagno explica que todo cidadão pode ter acesso a estes medicamentos, desde que o tratamento necessário esteja contemplado nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) e sejam atendidos os critérios de inclusão neles descritos. Gerusa enfatiza que qualquer pessoa pode ter acesso, mesmo que tenha consultado médico particular ou por plano de saúde, pois o direito não é restrito a consultas via SUS.

Alguns exemplos de remédios fornecidos para tratamentos específicos são os análogos de insulinas, tratamento de asma, esclerose múltipla, artrite reumatoide, esquizofrenia, doença pulmonar obstrutiva crônica, entre outros.

Ex-doméstica e aposentada, Rita Migdalski Lamoglia retira medicamentos na 3ª Regional da Saúde e relata que sem eles não conseguiria realizar seu tratamento, pois o custo gasto em remédios era de 300 ao mês, custo que para ela é inviável. Rita afirma que apesar de não ter encontrado problemas com a aprovação do seu seu cadastro, ela considera que deveria haver uma melhor organização na lista de espera de medicamentos, pois muitas vezes, com o atraso de prazos, algumas pessoas podem ficar sem o medicamento que necessitam.

Publicitário e diretor de Artes, Diego Cavalli faz tratamento para diabetes e usufrui dos serviços da Regional da Saúde há 14 anos. Ele alega que, em algumas situações isoladas, vivenciou a falta de seu tratamento no momento da distribuição e diz que, se não fosse por amigos e parentes que doaram insulina para seu tratamento, teria sido prejudicado. Porém, Diego ressalta que, mesmo com esses problemas, sua experiência com a 3ª Regional é positiva. “Acho fundamental, porque muitas pessoas com problemas crônicos podem ter o benefício de conseguir o medicamento gratuito sem ter que pagar e, sem essa oportunidade, não poderiam realizar seu tratamento”, observa.

Em casos de não aprovação de cadastro, a farmacêutica Isabelle Vollero Manosso traz uma opção: recorrer ao sistema judiciário. Neste cenário, o paciente, com um laudo médico que detalhe a situação e a necessidade urgente de obter os medicamentos de maneira gratuita por correr risco de saúde caso não tenha acesso, deve buscar um advogado e ingressar com ação judicial. Então, após comprovar a necessidade, a situação será avaliada pelo poder judiciário e, se for liberado, o paciente poderá retirar os medicamentos na 3ª Regional da Saúde.

 

                      Por Manuela Rocha e Sabrina Waselcoski

Dados da FENAJ mostram aumento de violência contra jornalistas

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Diretora do Sindicato dos Jornalistas do Paraná destaca violência de gênero e raça contra profissionais

 

O relatório Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil, realizado pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), mostra que em 2022 foram registrados 376 ataques contra jornalistas, comunicadores e veículos de imprensa, e o ex-presidente Jair Bolsonaro foi o principal agressor, somando 104 ataques. Do total, 46 foram agressões verbais e ataques virtuais e 49 casos de agressões físicas. A FENAJ faz uma ressalva de que os dados de violência são subnotificados, pois nem todas as ocorrências trazem a identidade de gênero. No relatório consta que a violência contra mulheres jornalistas foi de 80 casos (25%), já contra homens jornalistas foram 222 casos (69,37%) e gênero não identificado 18 casos (5,63%), o restante foi contra veículos.

 

VIOLÊNCIAS ADICIONAIS POR QUESTÕES DE GÊNERO E RAÇA

Embora o boletim demonstre que os homens são as maiores vítimas no meio jornalístico, conforme a diretora do Sindicato de Jornalistas do Paraná, Aline Rios, a coleta dessas informações não é suficiente para essa afirmação, levando em conta que mulheres sofrem violências adicionais que não são pautadas para a realização desses levantamentos. “As mulheres dentro da profissão sofrem violências adicionais. Nenhum homem jornalista sofre uma ameaça de estupro, já as mulheres jornalistas vêm sofrendo violências dessa ordem também”. Para ela, além de sofrer a violência por ser jornalista, as mulheres enfrentam outras situações. “Se considerarmos jornalistas que são pretos e pretas é possível observar formas adicionais dessa violência se apresentar, por isso enfrentamos essas opressões estruturais”, revela.

 

COMISSÃO NACIONAL DE MULHERES

Conforme relata Aline, desde 2017 está em atuação a Comissão Nacional de Mulheres Jornalistas da FENAJ, que conta com representações de dez estados, incluindo o Paraná. Atualmente, a comissão é integrada por 19 jornalistas que atuam nos sindicatos estaduais. “É um esforço importante para estarmos pautando algumas informações relacionadas a gênero, porque somos atacadas por várias frentes. Então precisamos ter um espaço para discutir determinadas coisas se não a gente não consegue avançar”, observa a jornalista.

 

 CONAJIRA

A Comissão Nacional de Jornalistas pela Igualdade Racial atua vinculada à Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), mas nem sempre teve esse nome. O movimento foi iniciado no Estado de São Paulo nos anos 2000 com o nome inicial de Comitê Permanente de Jornalistas Negros. Os objetivos iniciais eram combater o racismo no interior do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo e atender demandas específicas. Porém percebeu a complexidade das assimetrias raciais no jornalismo e a necessidade de ampliar as ações e em 2010, foi criada a Comissão Nacional de Jornalistas pela Igualdade Racial (CONAJIRA).

Oito Sindicatos Estaduais, incluindo o Paraná, participam da CONAJIRA. Contudo, ainda é insuficiente, de acordo com a dirigente sindical.  “Ainda não temos uma organização bem estruturada no país todo, então eu diria que a gente vem avançando em passos lentos tendo em vista a realidade que temos no país”, lamenta.

 

A VIOLÊNCIA EM REGIÕES BRASILEIRAS

Em um comparativo entre os anos de 2021 e 2022, é possível notar o aumento de violências por regiões. Em 2021, o Centro-Oeste registrou 169 casos (56,90%), Sudeste 69 casos (23,23%), Norte 16 casos (5,39%), Nordeste 25 casos (8,42%) e Sul 18 casos (6,06%). Já em 2022, o Centro-Oeste teve 98 casos (34,03%), Sudeste 82 casos (28,47%), Norte 38 casos (13,2%), Nordeste 35 casos (12,15%) e Sul 35 casos (12,15%). Das cinco regiões brasileiras, só houve diminuição da violência contra profissionais na região Centro-Oeste.

Por Camila Souza

Fotos e infográfico: Camila Souza

Entrevista: Pesquisadora Glenda de Melo fala sobre casos de nazismo e racismo entre jovens

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Em entrevista para o Elos, a pesquisadora explica sobre a crescente onda de jovens neonazistas e fascistas

Apologia ao nazismo e ao racismo estão sendo praticados cotidianamente nos espaços públicos, como foi o caso que ocorreu no mês passado na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) envolvendo calouros do curso de Jornalismo. Foi dununciado à Pró Reitoria de Assuntos Estudantis- Prae UEPG troca de mensagens de cunho racista e nazista em um grupo de Whatsapp, durante um evento no campus central. Não foi a primeira vez que estudantes da UEPG foram denunciados por esses crimes, situação similar aconteceu no segundo semestre de 2022 envolvendo alunos do curso de Agronomia. 

Além de Ponta Grossa, o caso mais recente de discursos de cunho nazista no Paraná envolve alunos do curso de Direito da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba. A equipe de reportagem do Elos entrevistou a professora do Programa de Pós-Graduação em Memória Social da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), Glenda Cristina Valim de Melo. Ela  pesquisa sobre performatividade de raça e interseccionalidades e explica as crescentes ondas de jovens neonazistas e fascistas no contexto brasileiro. Confira a entrevista em áudio: 

Elos: Qual a relação da construção histórica racial do Brasil com os movimentos neonazistas e racistas?

Glenda:

Elos: Como os discursos políticos que naturalizam a violência repercutem entre os jovens? 

Glenda:

Elos: Quais espaços as pessoas utilizam para apologia ao nazismo e racismo? Existe um tipo de linguagem? 

Glenda:

Elos: Como está o papel das entidades e coletivos que lutam contra o preconceito?

Glenda:

Por Alex Dolgan

Páscoa solidária agita Ocupação Erison John Duarte

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O evento promovido pela FNL contou com a parceria da UEPG

                                    Foto: Victor Schinato

Foto: Victor Schinato
Professora do Departamento de Administração Marilisa do Rocio Oliveira coordenou a visita à ocupação

A campanha Páscoa Solidária é um projeto da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), e está em sua segunda edição. No Domingo de Páscoa, 09 de abril, uma equipe composta por cerca de 25 estudantes esteve presente na Ocupação Ericson John Duarte, no Parque das Andorinhas, para um dia de atividades com as crianças da região.

Organizada pela FNL, em parceria com a UEPG, a Páscoa na ocupação contou com a distribuição de chocolates, cachorro-quente e algodão doce, além de apresentações de cheerleading do time Skulls, do curso de Direito, e da bateria Imortal, da Associação Atlética VI de Novembro. Além da recreação, um rito ecumênico se propôs a explicar o significado espiritual do feriado.

Os cursos de Administração, Ciências Contábeis, Comércio Exterior, Direito e Jornalismo começaram no mês de março uma campanha de arrecadação de chocolates para as quase 400 crianças da ocupação. Ao longo do mês foram arrecadadas 227 caixas de bombons, que somados a outros doces, resultaram em 467 kits para doação.

                        Foto: Victor Schinato

Projeto de Extensão Páscoa Solidária comemora páscoa junto com a comunidade

Por:Victor Schinato

 

8° Colóquio Mulheres e Sociedade contará com a participação de pesquisadora argentina

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Para a abertura do 8° Colóquio Mulheres e Sociedade, no dia 19 de abril, a pesquisadora Dr. María Florencia Cremona, ministrará a palestra “Descolonização de gênero e raça nas práticas jornalísticas da América do Sul: combate às múltiplas opressões” diretamente de Buenos Aires, na Argentina. O evento terá início a partir das 8h30 através do Youtube do projeto Elos.

 

Conheça a convidada

Professora Doutora María Florencia Cremona, é doutora em Comunicação pela Universidade Nacional de La Plata, docente titular da Faculdade de Jornalismo e Comunicação Social da Universidade Nacional La Plata desde 2002, e diretora do Laboratório de Comunicação e Gênero da mesma instituição. Dirige o Projeto de Extensão de Identificação da Violência de Gênero, no Instituto Nacional de Pesquisas Históricas Eva Perón.

É atuante na área de gênero, comunicação e educação, fazendo parte de redes de intercâmbio que visam produzir critérios e resultados de pesquisas para a transformação social e a promoção dos direitos de gênero.