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Não se pode mais tolerar a intolerância e o desrespeito

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Até onde vai a intolerância e desrespeito que uma pessoa pode ter pelo próprio ser humano? Esta reflexão surge a partir de inúmeras ações presentes no dia a dia, que colocam pessoas como objetos e inferiores. Nesta semana mais episódios ilustraram esta realidade. Nos dias 08 e 10 de maio o telejornal Paraná Tv apresentaram coberturas sobre o desrespeito aos direitos humanos e quanto o ser humano pode ser intolerante e incentivar o racismo, a homofobia e o machismo.

No dia 08, mais um caso de feminicídio na região dos Campos Gerais, em que o suspeito de agressão foi o ex-cônjuge por não aceitar o término do relacionamento. O interessante é que a cobertura jornalística utilizou o termo correto “feminicídio”, contribuindo assim para a correta compreensão por parte do público sobre o acontecido. Dois dias depois, na última quinta-feira (10), uma nova cobertura mostra que homem é preso por divulgar ofensas e incitação a violência pela internet para grupos minoritários como, mulheres, negros, judeus e homossexuais.

Marcelo Melo, suspeito de promover esses crimes pela internet, já tinha sido condenado pela justiça outras vezes pelos mesmos motivos. Em 2015, ele recebeu um indulto que ‘perdoava’ seus crimes, e agora em 2018 parece que ele voltou a cometer os mesmos prejuízos contra a sociedade. Gruposque promovem o ódio pela web, com o pensamento de que a internet é um terreno livre de regras, disseminam violência e o desrespeito aos direitos humanos.

A imprensa regional apresenta contribuições para oprocesso de conscientização sobre violências contra mulheres, homossexuais, grupos étnicos e religiosos, tratando com a devida importância e uso correto dos termos assuntos como discriminação e feminicídio. Porém, ainda é necessário aprofundar as coberturas sobre esses acontecimentos de forma contextualizada e com polifonia de fontes.

Links: http://g1.globo.com/pr/parana/paranatv-1edicao/videos/t/ponta-grossa/v/homem-e-preso-por-crimes-raciais/6726594/

http://g1.globo.com/pr/parana/paranatv-1edicao/videos/t/ponta-grossa/v/ex-marido-e-suspeito-de-matar-mulher-em-sao-mateus-do-sul/6720442/

 

kethlyn Lemes

Ensaio: Liberdade de pensamento, consciência e religião

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Artigo 18.º da Declaração Universal dos Direitos Humanos

(Liberdade de pensamento, consciência e religião)

“Toda a pessoa tem direito a liberdade de pensamento, de consciência, e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião e/ou convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos.”

 

Foto: Enaira Schoemberger
Foto: Enaira Schoemberger
Foto: Enaira Schoemberger

 

 

Elos na escola: Estudantes do ensino médio participam de oficinas sobre produção jornalística

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O projeto de extensão Elos está desenvolvendo oficinas sobre jornalismo com estudantes do colégio Professor Meneleu Almeida Torres, em Ponta Grossa. A primeira ocorreu em 5 de abril e a segunda foi na primeira quinta-feira do mês de maio, dia 03. As oficinas fazem parte da parceria firmada entre o projeto Elos e a escola.

Foto: Emanuelle Benicio

O objetivo é auxiliar os estudantes na produção do Jorneleu, um periódico bimestral que será produzido por um grupo de alunos do primeiro, segundo e terceiro ano do ensino médio, sob a coordenação da professora Alexandra Nunes. Durante as primeiras oficinas a equipe do Elos foi até a escola e lá apresentou os principais etapas do processo de produção de um jornal e formatos jornalísticos.

Na próxima oficina, os alunos do Meneleu vão até o curso de Jornalismo da UEPG, no campus central, para aprender sobre o programa de diagramação Scribus. A ideia é justamente viabilizar o intercâmbio entre a IES e a escola, promovendo a proximidade e a troca entre alunos, professores e a comunidade educacional.

Fonte: Emanuelle Benicio

texto: Milena Kauana Neitzel

 

Educação ainda é a resposta

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No último dia 2, o jornal Paraná Tv 1ª edição, exibido pela RPCTV, abordou um tema que ainda não tinha sido debatido pelo Observatório de Gênero. O tema retrata um cenário preocupante no Paraná, o crescente número de crianças e adolescentes assassinados. Em 2016 foram registrados quase 500 mortes de jovens com menos de 19 anos, segundo dados da reportagem apresentada.

A violência que está presente na vida destes jovens, carrega muito mais, como a relação com crimes e drogas. O que revela muitas vezes a precariedade em que algumas famílias vivem, levando em conta que na maioria destes casos, são famílias de baixa renda e escolaridade.

Segundo informações apresentadas na reportagem, 16% das mortes violentas, envolveram jovens e adolescentes. O ponto de maior importância desta reportagem se coloca no destaque para a diminuição destas estatísticas: a educação. A matéria ainda atenta para a necessidade de mais apoio a projetos sociais e escolas que lutam para a diminuição destes dados. Com uma educação pública de qualidade, grupos minoritários podem ter acesso ao conhecimento igualitário e consequentemente ficarão longe das ruas.

link: http://g1.globo.com/pr/parana/paranatv-1edicao/videos/t/ponta-grossa/v/levantamento-mostra-que-500-menores-de-19-anos-morreram-em-1-ano-no-parana/6706056/

 

Kethlyn Lemes

Professor de Direito do Trabalho explica o que mudou com a Reforma Trabalhista de 2017

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O Dia do Trabalhador é celebrado em diversos países no dia 1º de maio. No Brasil, a data ganhou um caráter ainda mais importante quando em 1943 foi criada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O ELOS conversou com o professor de Direito Trabalhista da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Vanderlei Lima, sobre os direitos do trabalhador e a reforma que aconteceu no ano de 2017. Confira abaixo a entrevista:

ELOS: O que são os direitos trabalhistas?

Lima: Como direitos trabalhistas pode ser entendido o mínimo assegurado pelo ordenamento jurídico visando a proteção do trabalhador no mercado de trabalho; objetivando condições adequadas de trabalho, seja sob o aspecto econômico, social ou de dignidade do trabalhador.

 

ELOS: Por que houve uma reforma trabalhista? Quais os benefícios e malefícios dessas mudanças?

Lima: A reforma trabalhista ocorrida em 2017 decorre da pressão de grupos econômicos, encabeçada pela CNI – Confederação Nacional da Indústria – que, desde o ano de 2012, vinha pressionando o Congresso Nacional com uma pauta reformista para o Direito do Trabalho. Encontrou força no cenário político pós  impeachment da presidente Dilma e, sem maiores discussões com as entidades representativas dos trabalhadores, foi aprovada no Congresso Nacional. A reforma contemplou, praticamente de forma exclusiva, interesses do empresariado, no que corresponde à maior flexibilização dos direitos trabalhistas, ampliação dos mecanismos de negociação direta entre empregado e empregador, e um refreamento da atividade jurisdicional (Justiça do Trabalho) em relaçãoà violação perpetrada em face dos direitos dos trabalhadores.

 

ELOS: Quais são os principais efeitos da reforma trabalhistas?

Lima: Além do enfraquecimento do papel dos sindicatos na representação trabalhista, fomentando-se um maior ajuste entre empregados e empregadores, particularmente, o que entendo ser o efeito mais perigoso da “reforma” foi a dificuldade no acesso à Justiça do Trabalho por parte dos trabalhadores, que inclusive terão diminuído o direito à gratuidade da justiça e poderão ser condenados em sucumbência (honorários e custas), caso suas demandasnão sejam acolhidos pela Justiça do Trabalho.

 

ELOS: Quais os temas que a reforma engloba e não estavam na legislação antiga?

Lima: Não se trata de inserir novos temas, mas sim de uma nova perspectiva de aplicação, pautada na flexibilidade – inclusive no que diz respeito a novas e precárias formas de contrato de trabalho, quebra do princípio protecionista e fragilização da Justiça do Trabalho como campo de enfrentamento das violações aos direitos dos trabalhadores.


ELOS: Como passa a funcionar as negociações entre empregado e patrão?

Lima: Com maior liberdade. A premissa da reforma é a “prevalência do negociado sobre o legislado” – exceto em relação a alguns direitos fundamentais assegurados pela norma constitucional; inclusive ampliando as possibilidades de que essa negociação possa ser feita sem o necessário intermédio do sindicato representativo da categoria profissional.

No Brasil, as cores e as vozes de abril exigem Demarcação Já!

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Diferente da melancólica canção de Baby do Brasil que lamentava o 19 de abril como apanágio do destino de milhões de índios da “Terra Brasillis”, há cerca de 518 anos, a data comemorativa instituída pelo governo Getúlio Vargas, em 1943, vem se transformando em uma extensa agenda das demandas de reconhecimento dos povos originários brasileiros.

Uma das principais expressões públicas dessa agenda é o Acampamento Terra Livre, que, neste ano, reuniu mais de três mil indígenas, de 23 a 27 de abril, em Brasília.

Na base dessa manifestação está uma questão fundamental que é a necessária reflexão sobre a ideia de índio genérico que sustenta os estereótipos e reforça a invisibilidade de uma população de quase um milhão de pessoas (896.917 pessoas, conforme o Censo do IBGE 2010), congregadas em mais de 240 povos indígenas. A maioria vive em áreas rurais e uma parte significativa na cidade, configurando o que tem se chamado aldeias urbanas.  

Todos esses povos são falantes de mais de 150 línguas e dialetos, um número bem menor do que as cerca de mil línguas estimadas na época da chegada dos portugueses (Línguas/Instituto Socioambiental – ISA, 2018). Apesar dessa redução, as línguas, em seu dinamismo próprio, provocado pelo contato e por influências mútuas, estão emconstante modificação. Também são entendidas por suas origens comuns, integrando famílias e divisões maiores como os troncos linguísticos, entre eles o Tupi e o Macro-Jê, cujos vínculos fortalecem os processos de afirmação étnica.

A multiplicidade de povos e línguas com suas características geográficas e organizacionais traduzem uma riqueza cultural entendida como parte de uma memória e de uma herança étnica que anima os árduos embates do presente. Entre esses, a luta pela demarcação das terras e a luta contra a violência, contínua e crescente, que extermina, criminaliza e ataca os direitos constitucionais indígenas.

Em sua vitalidade de guerreiros modernos, ornados com seus grafismos ancestrais, lideranças, anciãos, mulheres, estudantes e jovens indígenas fizeram mais um ATL em Brasília, tendo em suas principais pautas a exigência de anulação do Parecer 001/2017 da Advocacia-Geral da União (AGU), chamado pelos manifestantes de “Parecer do Genocídio”. A norma, considerada inconstitucional pelo Ministério Público Federal (MPF), obriga toda a administração pública a aplicar medidas previstas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no caso Raposa Serra do Sol, de 2009, a todos os processos de demarcação, inviabilizando, na prática, oreconhecimento das terras indígenas.

No Senado exigiram a rejeição do Projeto de Lei nº 168/2018 que prevê o desmantelamento do licenciamento ambiental. A proposta prevê que a Fundação Nacional do Índio (Funai) só se manifeste em processos de licenciamento ambiental de obras ou empreendimentos econômicos que afetem Terras Indígenas que estão com a demarcação finalizada. A reivindicação é amparada em nota técnica* que explicita a ameaça sobre pelos menos 223 Tls nesses estágios do procedimento de demarcação.

Somente esses dois instrumentos já demonstram osembates da mobilização indígena frente aos domínios ruralistas conjugados a interesses econômicos e a impostura de um governo omisso àviolência e violação de direitos, como mortalidade na infância, suicídio e assassinatos retratados noRelatório de Violência contra os Povos Indígenas (CIMI, 2016).

Frente a esse cenário, agravado pela precarização dos direitos das maiorias, aumentam ainda seus desafios buscando ocupar novos lugares de comando, através de candidaturas compromissadas com a defesa de direitos coletivos, ambientais e humanos, numa época ansiosa pela valorização darepresentação política.

* https://www.socioambiental.org/pt-br/noticias-socioambientais/terras-indigenas-na-mira-do-licenciamento

Carmem Rejane Antunes PereiraGraduada em Jornalismo e Doutora em Ciências da Comunicação pela Unisinos.

O movimento da mídia está em favor da mulher?

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Mais uma vez o feminicídio foi tema de reportagens na emissora de televisão local RPC TV, dessa vez mostrando a quantidade de casos e como eles são repercutidos entre a população. Na reportagem exibida no telejornal Paraná TV, a abordagem dos dados é interessante, como por exemplo, o fato de atualmente existirem mais de 7000 mil processos de agressão contra mulheres em Ponta Grossa, 205 pedidos de medidas protetivas e 747 medidas efetivadas em 2017.

​Outro ponto a ser destacado pela abordagem da matéria, é como as fontes desmistificam dizeres como ‘tal mulher que gosta de apanhar’. Colocando em discussões estas frases ditas pelas pessoas, explicando que o que mantém a mulher por perto é o medo de que as ameaças se concretizem. Desde 2015, 14 feminicídios foram registrados, segundo a reportagem.

​A mídia local passa claramente por um momento em que tenta conscientizar a população em geral, que a vítima nunca é culpada. Esta é uma questão relevante na medida em que é necessário questionar-se sobre as atitudes do agressor. Há um movimento positivo de empoderamento e proteção das mulheres, entretanto ainda é necessário mais com um assunto de tanta importância.

Elos organiza oficina em escola estadual

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Durante a tarde do dia 05 de abril, numa quinta-feira, a equipe do Projeto Elos organizou oficina com alunos do Colégio Estadual Professor Meneleu Almeida Torres, em Ponta Grossa. A oficina veio da iniciativa dos próprios estudantes do ensino médio com objetivo de criar e veicular um jornal dentro da escola, abordando além do conteúdo de interesse escolar, também matérias do bairro ao redor.

A reunião aconteceu em um auditório dentro do colégio, onde sentamos em círculo para discutir como um jornal é produzido. No começo houve uma timidez de ambas as partes, mas durante o desenrolar da conversa os alunos passaram a sentir certa liberdade em expressar os problemas que eles encontravam dentro de suas realidades. Durante a oficina abordamos várias questões importantes de como redigir um jornal. Desde os critérios de noticiabilidade, da estrutura textual até a abordagem de fontes e temas.

Foto: Enaira Schoemberger

Os alunos já chegaram com uma ideia de primeira matéria, a qual nos surpreendeu devido à seriedade do tema: a falta de educação sexual dentro do espaço estudantil. Eles alegaram que a quantidade de adolescentes grávidas dentro do colégio é preocupante e eles querem, através do jornal, trazer informações sobre métodos contraceptivos e incentivar alunas nessa situação a não largar os estudos. Além dessa pauta, eles já visavam abordar outros assuntos de extrema importância no ambiente do colégio. Como alunas de jornalismo ficamos orgulhosas em perceber que eles enxergam a veiculação de um jornal dentro da escola como uma maneira de melhorar o seu entorno.

Como um dia não é suficiente para tratar de todas as questões que envoblvem o jornalismo, nós resolvemos manter contato com os alunos para quaisquer dúvidas e necessidades que apareçam ao longo do caminho. Uma próxima oficina será remarcada com os alunos. O nome do jornal já está decidido, “Jorneleu” e estamos aguardando ansiosamente a sua primeira edição.

Emanuelle Soares e Enaira Schoemberger

Ainda são os assassinatos que ganham as ‘capas de jornais’

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Todos os dias o fato de ser mulher é uma tarefa árdua, por todos os abusos que sofremos. A última semana (01/04 a 06/04), em especial, foi um período trágico para a mulher pontagrossense. Em menos de sete dias dois episódios feriram e abalaram não só as mulheres diretamente envolvidas nos fatos, mas todas que lutamos por uma sociedade mais igualitária. No primeiro dia do mês, começamos com o assédio sexual verbal, como o jornal Diário dos Campos classificou, para com Bianca Machado, assessora de imprensa do Operário Ferroviário – time de futebol da cidade. Na última sexta-feira (06/04) o feminicídio de uma estudante da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).

Os dois casos tiveram grande repercussão na mídia local e nas redes sociais, centenas de pessoas aderiram às causas, apoiando, de certa forma, o direito das mulheres. Conforme acompanhamento da cobertura dos casos em seus respectivos dias, percebe-se que o caso do assédio ganhou as redes sociais, mas não teve o destaque necessário para a discussão na mídia tradicional. O telejornal Paraná Tv utilizou de um breve espaço em seu noticiário para comentar o fato ocorrido, em nenhum momento buscou-se saber as medidas cabíveis aoclube adversário (de onde veio o assédio por parte dos torcedores) e muito menos como foi registrado o boletim de ocorrência pela polícia da cidade. Mesmo com a campanha nacional ‘Deixa Ela Trabalhar’ (que trata de jornalistas mulheres no meio esportivo), a mídia local não se preocupou em aprofundar a discussão sobre assédio moral e sexual no trabalho.

Quando falamos do feminicídio da estudante da universidade, houve de modo até bem disseminado uma cobertura sobre o fato, entretanto, este é o momento para se questionar se realmente ocorreu a melhor abordagem. A Rede Massa, RPCTV, Portal ARede, Diário dos Campos cobriram o acontecimento. Boa parte do material divulgado explorou o sensacionalismo, começando pelo ‘Repórter Sassá’ que acabou utilizando das redes sociais para expor ainda mais as vítimas. A partir desta exposição, outros portais compartilharam das imagens (como sangue e corpo coberto),e da informação para apenas reproduzir o conteúdo. Apesar destes casos de desserviço, inclusive para o jornalismo como um todo, tivemos a reportagem de 8 minutos da RPCTV, julgando pelo fato de que a maioria das reportagens tem entre 2 e 4 minutos, o fato ganhou grande destaque.

No entanto, ganhar alguns minutos na tela não significa ter uma abordagem sobre gênero. Surpreendendo expectativas, o termo feminicídio foi reafirmado com insistência pelo telejornal, o direito das mulheres foi abordado e uma fala sobre violência doméstica deu o fechamento. Contudo as coberturas de um modo geral perderam a oportunidade de amplificar o debate mostrando como a violência contra a mulher está presente em nossa sociedade. Poderiam apontar que os acontecimentos não são isolados, quantas mulheres foram violadas este ano em Ponta Grossa? Qual os dados de feminicídio, violência contra a mulher e assédio na nossa região? Ainda se tem muito o que aprender sobre a cobertura com enfoque em gênero e principalmente sobre dar destaque e se discutir a respeito dos tipos de violência contra mulher.

LINKS:

http://arede.info/ponta-grossa/208702/acusado-de-feminicidio-continua-internado-no-hr

http://arede.info/ponta-grossa/208896/justica-decreta-prisao-de-estudante-por-feminicidio

http://g1.globo.com/pr/parana/paranatv-1edicao/videos/t/ponta-grossa/v/polemica-envolve-final-do-jogo-entre-iraty-x-operario/6631107/

http://g1.globo.com/pr/parana/paranatv-1edicao/videos/t/ponta-grossa/v/justica-decreta-prisao-preventiva-de-ex-namorado-de-nathalia-deen-em-ponta-grossa/6644559/

http://g1.globo.com/pr/parana/paranatv-1edicao/videos/t/ponta-grossa/v/estudante-da-uepg-e-assassinada-a-facadas/6641485/

http://g1.globo.com/pr/parana/paranatv-2edicao/videos/t/ponta-grossa/v/video-mostra-ofensas-de-torcida-a-assessora-de-imprensa-do-operario-durante-jogo/6630222/

http://g1.globo.com/pr/parana/paranatv-2edicao/videos/t/ponta-grossa/v/estudantes-fazem-vigilia-para-protestar-por-morte-de-nathalia-deen-em-ponta-grossa/6642971/

http://g1.globo.com/pr/parana/paranatv-2edicao/videos/t/ponta-grossa/v/tem-alta-do-hospital-carlos-deen-irmao-da-universitaria-morta-a-facadas-em-ponta-grossa/6649076/

https://www.diariodoscampos.com.br/noticia/tecnico-gerson-gusmao-repudia-ofensas-dirigidas-a-assessora-de-imprensa-do-ofec

1° Encontro “Nascer nos Campos Gerais” acontece em Ponta Grossa

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Nos dias 11 e 12 de abril foi realizado o 1° Encontro Nascer nos Campos Gerais, no Grande Auditório do Campus Central da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). O encontro contou com palestras, grupos de trabalho e debates.

Na programação destacou-se a palestra “Nascer no Brasil: Inquérito Nacional sobre Parto e Nascimento”, que foi ministrada pela Dra. Maria do Carmo Leal, pesquisadora titular da Fundação Oswaldo Cruz- FIOCRUZ. O levantamento de dados desta pesquisa foi realizado através de entrevistas em 191 hospitais distribuídos por todo o país. Um total de 24.000 mulheres foram entrevistadas, além disso, os pesquisadores olhavam os prontuários dessas pacientes e logo após era enviado um formulário online para a central da FIOCRUZ.

Segundo a pesquisadora, o objetivo da pesquisa, realizada em 2011, era conhecer o panorama da situação no Brasil, porque nunca tinha sido realizado no país nenhum estudo nessa área. “Foi um estudo importante, pois quando vimos coisas que já sabíamos mas não tínhamos devidamente quantificado, eu acho que ajudou todo mundo a despertar que precisavamos fazer uma mudança muito grande naquilo que estavamos fazendo”, conta Maria do Carmo.

O evento foi organizado pela Associação em prol da Maternidade Ativa e Segura (AMAS) de Ponta Grossa, coordenado pela professora do Departamento de Serviço Social, Rosiléa Clara Werner, financiado pela Fundação Araucária e contou com diversos parceiros da área social e da saúde pública e privada. Outras informações relacionadas ao desenvolvimento das atividades nos dois dias estão no site: https://nascercamposgerais.wixsite.com/meusite

Emanuelle Nunes e Isabela Gobbo Aguiar